quinta-feira, 12 de julho de 2012

PRIMEIRA RESPOSTA AO PRESIDENTE HOLLANDE!

Os socialistas ganharam as eleições em França?Pois ganharam! Já tiveram a primeira resposta do patronato frances através da Pegeot!Aparentemente o Governo não se atemoriza....mas vamos ver os próximos capítulos!Não há complot nenhum, pois não?Apenas boa rapaziada!

Paris, 12 jul (Lusa) - O ministro da Produtividade francês, Arnaud Montebourg, disse hoje que o governo francês "não aceita" o plano de reestruturação apresentado pelo grupo automóvel Pegeot Citroen, que prevê a supressão de 8.000 postos de trabalho em França.


O maior construtor automóvel francês, que emprega cerca de 100 mil pessoas em França, justifica a supressão dos postos de trabalho e o encerramento da sua fábrica de Aulnay-sous-Bois, onde trabalham cerca de 300 portugueses ou lusodescendentes, com prejuízos registados no primeiro semestre e quebras no mercado automóvel europeu.

"Não aceitamos o plano", disse Montebourg perante o Senado, sem precisar os meios que o governo poderá usar para pressionar a Pegeot Citroen.

"Vamos pedir à Pegeot Citroen para justificar a situação e para iniciar o diálogo social que o primeiro-ministro já exigiu que seja exemplar", prosseguiu o ministro, que nomeou um especialista para analisar a situação financeira do grupo.

"Pedimos à Pegeot Citroen que considere outras soluções além das que tem previstas para vários locais em França e para milhares de trabalhadores", insistiu Arnaud Montebourg.

O anúncio do corte de postos de trabalho pela Pegeot Citroen era já esperado pelo Governo francês, mas a dimensão do mesmo deixou o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault "em estado de choque".

Jean-Marc Ayrault, que esteve reunido com Arnaud Montebourg, manifestou-se hoje de manhã "muito impressionado pela dimensão, sem precedentes, do plano anunciado pela Peugeot Citroen, um verdadeiro choque para todos os operários do grupo, para as regiões afetadas e para a indústria automóvel no seu conjunto", indicou o seu gabinete em comunicado.

Jean-Marc Ayrault pediu à Pegeot Citroen para manter abertas todas as fábricas em França e para promover "de imediato uma concertação exemplar, leal e responsável com os parceiros sociais para que todas as alternativas propostas pelos representantes dos trabalhadores possam ser estudadas e discutidas, tendo como objetivo prioritário a preservação do emprego estável".

A Peugeot Citroen anunciou hoje que vai cortar 8.000 postos de trabalho em França e fechar, em 2014, a fábrica de Aulnay, perto de Paris, onde trabalham mais de 3.000 pessoas, incluindo 300 portugueses ou lusodescendentes, segundo estimativas do embaixador de Portugal em Paris, Francisco Seixas da Costa.



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