A OIT escolheu para 2014 a prevenção dos riscos químicos como tema do próximo 28 de Abri l-Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Esta Organização Internacional e o movimento sindical mundial vão certamente promover diversas atividades, chamando a atenção para os riscos das substâncias químicas na saúde humana e sua reprodução, bem como para o ambiente com repercussões no futuro do Planeta. Por ser a comemoração de uma data que recorda anualmente as vítimas do trabalho será dada particular importância à proteção da saúde dos trabalhadores na indústria química, uma das mais poderosas e ricas do mundo.
Em Portugal a Autoridade para as Condições do Trabalho vai lançar um conjunto de iniciativas durante um mês, de 28 de Abril a 28 de Maio, comemorando a efeméride sob o nome de Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho (DNPST) e dando assim mais uma vez seguimento a uma Resolução da Assembleia da República.Em geral esta data é muito pouco comemorada pelas organizações de trabalhadores portugueses.Note-se que a efeméride foi, antes de tudo mais uma comemoração sindical.
Em 2004, a Eurostat constatava que 200 mil europeus consideravam que tinham sido afetados no último ano por uma doença profissional da pele, e 600 mil por uma doença profissional do sistema respiratório. Uma percentagem importante destas queixas tem a ver com a exposição a produtos químicos. A exposição dérmica é uma das principais exposições a substâncias perigosas. Os problemas da pele ocupam o segundo lugar entre as doenças profissionais na UE, sendo os produtos químicos responsáveis por 80 a 90% desses problemas.
Por outro lado, alguns inquéritos revelaram que mais de 20% dos europeus dizem estar expostos a fumos, vapores e poeiras nos locais de trabalho. Em Portugal nos anos de 2011 e 2012 registou-se um total de mais de 350 casos de doença pulmonar com origem profissional. O maior problema é, sem dúvida, o perigo cancerígeno. Existem dados que apontam para a existência de uma população europeia de 32 milhões de trabalhadores expostos a agentes cancerígenos profissionais com doses consideradas perigosas para a saúde resultando anualmente entre 35 a 45 mil cancros mortais.
Entre os produtos mais perigosos contam-se o amianto, os aminoácidos, o cromo, hidrocarbonetos e corantes. Os riscos do amianto aparecem periodicamente na comunicação social portuguesa dado que este produto foi introduzido nas décadas de 40 a 80 do século XX na construção de vários edifícios, em particular públicos, e nomeadamente nas coberturas de fibrocimento de escolas.
Recentemente o Subinspetor Geral da ACT, Manuel Roxo, esclareceu que enquanto as placas de fibrocimento não estiverem danificadas o perigo será reduzido, sendo necessário, no entanto, estar atento á sua degradação. Apesar da subnotificação das doenças profissionais, alguns especialistas registaram em Portugal, em 2011, 52 casos de mesotelioma, constatando, por outro lado, uma média anual de 39 mortos entre 2007 e 2012.
Os mesoteliomas são um conjunto de tumores primitivos do tecido conjuntivo (mesotélio) comprovadamente associados á exposição do amianto. Esta situação exige a tomada de medidas de prevenção e de avaliação de riscos previstos, aliás, na legislação comunitária e nacional.
Em Portugal a Autoridade para as Condições do Trabalho vai lançar um conjunto de iniciativas durante um mês, de 28 de Abril a 28 de Maio, comemorando a efeméride sob o nome de Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho (DNPST) e dando assim mais uma vez seguimento a uma Resolução da Assembleia da República.Em geral esta data é muito pouco comemorada pelas organizações de trabalhadores portugueses.Note-se que a efeméride foi, antes de tudo mais uma comemoração sindical.
Em 2004, a Eurostat constatava que 200 mil europeus consideravam que tinham sido afetados no último ano por uma doença profissional da pele, e 600 mil por uma doença profissional do sistema respiratório. Uma percentagem importante destas queixas tem a ver com a exposição a produtos químicos. A exposição dérmica é uma das principais exposições a substâncias perigosas. Os problemas da pele ocupam o segundo lugar entre as doenças profissionais na UE, sendo os produtos químicos responsáveis por 80 a 90% desses problemas.
Por outro lado, alguns inquéritos revelaram que mais de 20% dos europeus dizem estar expostos a fumos, vapores e poeiras nos locais de trabalho. Em Portugal nos anos de 2011 e 2012 registou-se um total de mais de 350 casos de doença pulmonar com origem profissional. O maior problema é, sem dúvida, o perigo cancerígeno. Existem dados que apontam para a existência de uma população europeia de 32 milhões de trabalhadores expostos a agentes cancerígenos profissionais com doses consideradas perigosas para a saúde resultando anualmente entre 35 a 45 mil cancros mortais.
Entre os produtos mais perigosos contam-se o amianto, os aminoácidos, o cromo, hidrocarbonetos e corantes. Os riscos do amianto aparecem periodicamente na comunicação social portuguesa dado que este produto foi introduzido nas décadas de 40 a 80 do século XX na construção de vários edifícios, em particular públicos, e nomeadamente nas coberturas de fibrocimento de escolas.
Recentemente o Subinspetor Geral da ACT, Manuel Roxo, esclareceu que enquanto as placas de fibrocimento não estiverem danificadas o perigo será reduzido, sendo necessário, no entanto, estar atento á sua degradação. Apesar da subnotificação das doenças profissionais, alguns especialistas registaram em Portugal, em 2011, 52 casos de mesotelioma, constatando, por outro lado, uma média anual de 39 mortos entre 2007 e 2012.
Os mesoteliomas são um conjunto de tumores primitivos do tecido conjuntivo (mesotélio) comprovadamente associados á exposição do amianto. Esta situação exige a tomada de medidas de prevenção e de avaliação de riscos previstos, aliás, na legislação comunitária e nacional.