O Estado português abdicou de ter um centro de investigação em Segurança e Saúde no Trabalho (SST).A orientação desde o tempo do IDICT foi assinar protocolos de cooperação com escolas e investigadores, quase exclusivamente para publicação de estudos através de apoios financeiros a projetos.
Esta foi a política delineada pelo Estado sem que os parceiros sociais, tanto patronais como sindicais, tenham verdadeiramente lutado por outra alternativa! Entendemos que ter um centro com investigadores próprios seria um investimento avultado, pois tal significaria um quadro próprio com salários acima do quadro geral dos organismos do Estado e com equipamentos, instalações laboratoriais, enfim condições para que se pudesse fazer efetivamente investigação! Mas este facto não é alheio á baixa produção de investigação portuguesa neste domínio, sendo relativamente recente o interesse de alguns investigadores por estas matérias, excetuando a universidade do Minho e mais recentemente a Universidade de Aveiro.
São felizmente os cientistas sociais de algumas universidades que mais se têm destacado neste trabalho com estudos, artigos e consultadorias. O destaque vai para o ISCTE, no campo da sociologia e para a Escola de Saúde Pública!
Ao nível de publicações periódicas temos que referir a «Revista Segurança» uma revista histórica desta área e que tem melhorado substancialmente nos últimos anos, diversificando-se na temática e, mais recentemente ainda a implantar-se, «Segurança Comportamental» mais virada para os aspetos do comportamento humano.
A grande questão hoje é quem financia a investigação, pois os trabalhadores desta área também precisam de viver! Como é óbvio só as grandes empresas têm meios para investigações de folgo nesta matéria, para além do estado, obviamente! Porém este corta cada vez mais nas universidades e nos salários e bolsas dos investigadores! As grandes empresas poderão financiar a investigação mas apenas aquela que melhor servir os seus interesses!
Esta foi a política delineada pelo Estado sem que os parceiros sociais, tanto patronais como sindicais, tenham verdadeiramente lutado por outra alternativa! Entendemos que ter um centro com investigadores próprios seria um investimento avultado, pois tal significaria um quadro próprio com salários acima do quadro geral dos organismos do Estado e com equipamentos, instalações laboratoriais, enfim condições para que se pudesse fazer efetivamente investigação! Mas este facto não é alheio á baixa produção de investigação portuguesa neste domínio, sendo relativamente recente o interesse de alguns investigadores por estas matérias, excetuando a universidade do Minho e mais recentemente a Universidade de Aveiro.
São felizmente os cientistas sociais de algumas universidades que mais se têm destacado neste trabalho com estudos, artigos e consultadorias. O destaque vai para o ISCTE, no campo da sociologia e para a Escola de Saúde Pública!
Ao nível de publicações periódicas temos que referir a «Revista Segurança» uma revista histórica desta área e que tem melhorado substancialmente nos últimos anos, diversificando-se na temática e, mais recentemente ainda a implantar-se, «Segurança Comportamental» mais virada para os aspetos do comportamento humano.
A grande questão hoje é quem financia a investigação, pois os trabalhadores desta área também precisam de viver! Como é óbvio só as grandes empresas têm meios para investigações de folgo nesta matéria, para além do estado, obviamente! Porém este corta cada vez mais nas universidades e nos salários e bolsas dos investigadores! As grandes empresas poderão financiar a investigação mas apenas aquela que melhor servir os seus interesses!