terça-feira, 30 de junho de 2009

SOBREVIVER-A GRANDE PREOCUPAÇÃO!


Pobres, desmobilizados, mas, apesar disso, felizes. Somos assim, os portugueses? No final do estudo Necessidades em Portugal - Tradição e tendências emergentes, os investigadores viram-se perante um país socialmente muito frágil, pouco capaz de se mobilizar individual e socialmente. Mas, apesar disso, com altos níveis de satisfação e felicidade.

Há dados conhecidos que o estudo confirma - os que se relacionam com níveis de desigualdades sociais ou taxas de pobreza, por exemplo. Mas Teresa Costa Pinto, socióloga do Centro de Estudos Territoriais, do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), diz que a investigação trouxe novidades: "Algumas dimensões da privação alargam-se a outros grupos que não estariam nos 20 por cento de pobres".Cerca de um terço da população vive "um contexto de precariedade" e está preocupado "com a sua sobrevivência", indicam os resultados.

A impossibilidade de pagar uma semana de férias fora, manter a casa aquecida (32,6 por cento não o conseguem) ou não usufruir da baixa médica total por razões económicas ultrapassam em muito os 20 por cento de pobres (ver texto nestas páginas). O índice resultante do inquérito diz que 35 por cento dos portugueses têm uma privação alta ou média. Mais de metade (57 por cento) tem um orçamento familiar abaixo dos 900 euros...(Notícia do dia/A. Marujo)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ANIVERSÁRIO DE UM HOMEM LIVRE!No seu 102º Aniversário


JOSÉ SEQUEIRA pertenceu à última e memorável geração de militantes anarco-sindicalistas, conservando-se sempre fiel aos seus princípios ideológicos, mesmo contra ventos e marés, e que lutou com denodo contra a desarticulação do movimento operário e sindical, numa fase já de alguma debilidade e desmobilização.

Em 1918, menino de 11 anos, começou na labuta da vida como aprendiz e mais tarde operário corticeiro, aderindo aos 14 anos, corria o ano de 1921, aos ideais das Juventudes Sindicalistas. Militou igualmente nos organismos libertários, como o “Grupo Terra e Liberdade” (1923), de âmbito nacional, na associação anarquista regional “Grupo Libertário Mártires 22 de Junho” (1924), e na Federação Anarquista da Região Portuguesa (1937).Participou activamente na grande luta sindical dos operários do sector corticeiro de Silves, em 1924, barbaramente reprimida pelos democratas da 1.ª República.

A violenta carga policial deixou um rasto de sangue, feridos e um morto.Veio a ser eleito para o cargo de primeiro-secretário do Sindicato dos Operários Corticeiros do Algarve em 1929, já em plena Ditadura Militar, época de repressão ímpar. Foi igualmente director da Associação de Classe dos Operários Corticeiros, dentro do espírito de cultura popular e resistência dos trabalhadores, no âmbito ideológico do sindicalismo e do anarquismo. Dirigiu também a cooperativa de consumo operária A Compensadora.....ver mais

MAIS DE 100 MIL PERDERAM O EMPREGO!

É a pura verdade!São números oficiais!A crise resultou numa perda irreparável de 100.000 empregos!Custos para as famílias e para a Segurança Social.Mais de cem mil trabalhadores sofrem no corpo o estigma do desemprego. Portugal pode chegar com facilidade aos 10% de desempregados!São as principais vítimas de mais uma crise do capitalismo!Em Espanha o desemprego poderá chegar aos 20%!O Jornal "El País" afirmava que as fortunas também diminuíram em 20%!Pobres....

Será que não existem responsáveis principais por esta crise?Os últimos relatórios da OCDE são preocupantes.As receitas continuam iguais às dos tempos anteriores à crise, nomeadamente sobre os "mercados de trabalho".Flexibilizar-continua a ser uma receita deste organismo internacional que, em geral, defende os pontos de vista dos patrões!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

NEM AO SUBSÍDIO DE FUNERAL TEVE DIREITO!


"No final do mês de Agosto, completa-se um ano que no edifício do Tribunal de Fafe em remodelação, um vimaranense perdeu a vida. Joaquim Oliveira Neiva, então com 52 anos, morreu por esmagamento de uma placa do tecto do edifício deixando viúva e três filhos, menores.


Nove meses decorridos e, pese embora as graves falhas atribuídas ao Estado enquanto dono da obra, ninguém assumiu qualquer tipo de responsabilidades. Nem o subsídio de funeral pagou.Maria Fernanda Neiva não contém as lágrimas quando recorda a trágica morte do marido.

Estava de férias em Chaves com os dois filhos mais novos, gémeos de 13 anos, enquanto a filha mais velha, de 18, estava em França no âmbito de um projecto escolar numa altura em que se preparava para entrar na universidade.Foi informada da morte do marido pela GNR através de um telefonema feito do telemóvel do marido. "Foi horrível, não sabia como dar a notícia aos meus filhos. Depois começou a dar a notícia na televisão e não foi possível esconder mais... Era um pai presente e os filhos para ele eram tudo".
A par da perda do marido e pai dos seus filhos, a dor de Fernanda Neiva aumenta dada a indiferença total com que entende que o Estado tem tratado o assunto. Porque até hoje ninguém se dignou contactá-la. Um simples telefonema que fosse, excepção feita ao Inspector da Autoridade para as Condições do Trabalho. "Ninguém quis saber, parece que não há responsabilidades, não há família, filhos..., não quiseram saber se havia problemas psicológicos... Cai um avião há ajuda psicológica, há um acidente em Espanha onde morrem portugueses até lá vão psicólogos, comigo ninguém quis saber. Pura e simplesmente nada, até hoje nada", afirma revoltada.

A vida familiar complicou-se com a morte de Joaquim Neiva. Maria Fernanda teve de 'fazer pela vida'. Pediu ajuda à Segurança Social na procura de sustento para os filhos. Ao cabo de "oito meses atribuíram-me um subsídio provisório", o único apoio obtido já que "nem o subsídio de funeral até hoje tive direito......"(Notícia do dia)
Nota: esta insensibilidade histórica do Estado português marcou e continua a marcar profundamente os comportamentos dos cidadãos perante o mesmo!A morte de um operário merece, quando muito, uma breve notícia no canto de um jornal!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

AUTOEUROPA-Será que os alemães também cedem assim?


"São quase 15h30 e as fardas brancas engomadas que se dirigem para a entrada da fábrica da Autoeuropa, em Palmeia, confirmam que um novo turno está prestes a começar. Sobre o acordo com a administração - chumbado quarta-feira por 51 por cento dos trabalhadores - quase ninguém quer falar. "Acha que é altura para me atrasar?", chuta um rapaz novo, que apenas acena com a cabeça quando lhe perguntam se é um dos 250 contratados que correm o risco de se juntar aos cerca de 500.000 desempregados em Portugal.

Minutos depois começam a sair os colegas do turno da manhã. A pressa para os autocarros serve de escape, mas o comunicado em papel reciclado sobre as negociações (que quase todos os trabalhadores empunham) torna impossível esconder que este é o tema do dia. "No comments, no comments", grita um rapaz que tenta furar a fila, semelhante ao metro em hora de ponta, e que é agravada pelos mais de 30 graus secos que se fazem sentir.João Paulo Sousa, 37 anos, trabalha aqui desde 1994 - uma antiguidade comprovada pelo cinto amarelecido que se destaca da farda. Resume que se assiste a "uma sensação geral de incerteza" que acende os ânimos dentro da fábrica. E lamenta: "Não há nada que me garanta que as coisas vão ficar por aqui. Da minha experiência, as cedências têm sido sempre do lado dos trabalhadores."Uma opinião partilhada por muitos das pessoas ouvidas pelo PÚBLICO, que assumiram estar cansadas.

Mesmo assim, há optimistas. Ruben Cordeiro, 23 anos, contratado, acha que ficará nos quadros. Mas Sequeira Nunes, 55 anos, 13 anos de casa, olha para os mais novos e exclama: "O que será deles?" Votou a favor da proposta, "aceitável" porque pensa na "malta nova". Mesmo assim teme uma falsa "flexisegurança". E ironiza: "A flexisegurança começa assim. A flexibilidade vem por aí e a segurança... Acabamos todos na Segurança Social."Foi a falta de certezas que levou Carlos Caetano, 30 anos, há nove em Palmeia, a votar contra a proposta a que a Comissão de Trabalhadores e a Administração chegaram. "As pessoas há anos que cedem. A gente está cá para ganhar dinheiro, não é para dar dinheiro a ninguém, porque eles dizem que estão em crise mas a produção vai já aumentar na próxima semana." "Acho que é um argumento inválido estarem a jogar com os contratados", defende também Artur Silva, 50 anos, há 14 na Autoeuropa.
Segundo este trabalhador, estão "fartos de ceder e de prescindir de direitos sem se perceber bem o objectivo." Por isso questiona: "No próximo acordo o que é que vão querer mais? Se a produção está a aumentar, onde está a crise? E se a produção é reduzida, porque é que temos de vir trabalhar ao sábado?" Por outro lado, duvida que a situação da empresa noutros países esteja a ser resolvida da mesma forma: "Será que na Alemanha os alemães também cedem assim?"Paula Aleixo tem 30 anos, uma filha de seis, e centra o argumento no tempo. "Sou uma mãe separada e os dois fins-de-semana que trabalho são os mesmos que devia estar com a minha filha. Até agora tiravam-nos dinheiro, agora mexem no tempo para estar com a minha família", conta.Uma visão diferente tem Luís Rego, 35 anos. Para este supervisor de produção, que votou a favor, a preocupação está nas "consequências sociais" para os contratados. E relembra que a proposta era "razoável se tivermos em conta a alternativa".

Sobre os colegas que temem que a perda de direitos não fique por aqui, afirma que "isso já é fazer futurologia". Porém, assume que já foram feitas muitas cedências. "Adaptámo-nos sempre às condições da empresa e do mercado", assevera. Mas ressalva que sempre se tentou evitar despedimentos. Mesmo assim insiste: "Há dúvidas de que isto se vai resolver? Sempre se resolveu. Porque é que agora havia de ser diferente?"(Reportagem do dia da autoria da jornalista Romana Borja Santos do Público)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TRABALHADORES DE CORTICEIRA RECLAMAM SALÁRIOS!


Os trabalhadores da Facol, corticeira de Lourosa, mudaram o seu protesto para a entrada da residência dos seus patrões.

Os empregados estão em greve desde o dia quatro de Junho à entrada da empresa, por terem os salários em atraso desde Novembro de 2008, incluindo os subsídios de férias e de Natal do ano passado.

A empresa já comunicou aos trabalhadores que terá avançado com um processo de insolvência em que os trabalhadores não iriam perder a sua remuneração nem os seus direitos, mas Alírio Martins, dirigente do sindicato dos operários corticeiros do Norte, já veio dizer que "os trabalhadores desistem enquanto virem a insolvência confirmada", uma vez que " houve uma série de vezes em que a entidade patronal faltou aos seus compromissos".(notícia do dia)

NOTA: Com tantos milhões para salvar a Banca e não se resolve este problema de vez?Mais grave:o Estado teria dado vários milhões á empresa em tempos idos....e agora como é?

terça-feira, 16 de junho de 2009

MERCADO DE HOMENS NO CAMPO GRANDE!


Todas as madrugadas, no Campo Grande, trabalhadores, legais e ilegais, são escolhidos para irem para as obras. O SEF e a Autoridade para as Condições de Trabalho estão atentos ao fenómeno.

O SEF e a Autoridade para as Condições do Trabalho estão atentos ao mercado de homens, semelhante às praças da jorna dos anos 60. Mas têm actuado mais nas empresas de construção civil do que sobre os angariadores de ilegais.

Na última grande operação do SEF no Campo Grande, em Setembro de 2008, foram fiscalizados 38 carrinhas de transporte de trabalhadores de construção civil e instaurados processos de contra-ordenação a sete empresas. O mercado de homens do Campo Grande surgiu há cerca de dez anos, no boom da construção civil.

Mas nem a crise fez baixar a oferta e a procura de mão-de-obra para as obras.Todas as madrugadas e manhãs, dezenas de imigrantes, legais e ilegais, esperam que uma carrinha os vá buscar perto do estádio do Sporting, no Campo Grande. Há oito anos que Dimitri vem todos os dias à 'feira de homens'. "É a única forma de conseguir dinheiro", justifica o moldavo.

Desde as 5h30 que Dimitri aguarda por um lugar numa das dezenas de carrinhas que estacionam em segunda fila. "Nos últimos dois meses tem sido mais difícil. Não me dão trabalho", queixa-se.O imigrante ficará por ali até às 11h00, ao lado de um grupo de ucranianos e africanos.

Nenhum deles irá trabalhar naquele dia. "Somos os excluídos", vaticina. Wagner tem mais sorte. Às 7h00, o jovem brasileiro entra numa Ford Transit que o levará para uma obra em Cascais. Foi escolhido há quinze dias para pintar as paredes de uma fábrica por cerca de €5 à hora.Nenhum dos imigrantes que falou com o Expresso tem contrato de trabalho. A maioria irá receber, em dinheiro vivo, ao fim do dia. E os salários estão abaixo da média de um vulgar trabalhador de construção civil.(notícia do dia)


NOTA: será que as autoridades estão verdadeiramente atentas ao fenómeno?

TRÁFICO DE PESSOAS EM SEMINÁRIO


O Centro de Estudos Judiciários em colaboração com o Centro de Estudos Jurídicos de Madrid vai realizar a 25 e 26 do corrente, em Castelo Branco, um seminário sobre o «tráfico de pessoas»

«O tráfico de pessoas é um comércio internacional que lucra bilhões de dólares às custas demilhões de vítimas, muitas delas crianças, roubadas de sua dignidade e liberdade. Embora a maioria de nós nunca tenha presenciado esse crime, ele ocorre todos os dias no mundo inteiro. O tráfico de pessoas é uma violação de direitos humanos e um problema ligado à globalização e à desigualdade social, bem como questões de gênero, raça e etnia.Os criminosos lucram ao mesmo tempo em que atendem à demanda dos consumidores.»ONU

segunda-feira, 15 de junho de 2009

SÃO 200 MILHÕES NO TRABALHO INFANTIL!


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que cerca de 200 milhões de crianças em todo o mundo são obrigadas a trabalhar diariamente.

O cenário em Portugal dá conta de quatro casos detectados até ao dia 8 de Junho, no entanto, o mundo do espectáculo é o que soma mais denúncias de diversas associações.No âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinalou sexta-feira, a OIT avançou com uma mensagem na qual fala de cerca de 200 milhões de rapazes e raparigas que, de alguma forma, são sujeitas a trabalhos diários em todo o mundo.

Em Portugal, os contornos de hoje são muito diferentes dos de há cerca de dez anos. Em 1998 foram detectados 191 e, em 1999, as autoridades encontraram 233 casos, segundo o inspector Paulo Morgado, citado pelo Público.

Desde então que o número de situações de trabalho infantil tem vindo a diminuir em Portugal. No entanto, em contrapartida, o fenómeno tem vindo a ganhar novos contornos, ou seja, conforme denunciam diversas associações, a questão do trabalho infantil centra-se agora mais no mundo do espectáculo.(notícia do dia)


Nota: Embora tenha diminuído, o trabalho infantil em Portugal continua a existir de forma clandestina, nas casas dos familiares!A ACT não pode intervir no domicílio!

terça-feira, 2 de junho de 2009

CONTRA O STRESS, PREVENIR, PREVENIR!


"É responsável? Tem espírito de ambição e orientação para os objectivos? É proactivo? Tem capacidade analítica e sentido crítico? Consegue trabalhar eficazmente sob 'stress'? Tem capacidade de comunicação e para trabalhar em equipa?

Se respondeu sim à maioria destas questões, saiba que é o candidato ideal para realizar um estágio na Vodafone. É o exemplo de João Silva, que está a estagiar na Direcção de Marketing Empresarial, no âmbito do Programa de Estágios Integrados, licenciado em Gestão pela Universidade Nova e com um mestrado em Gestão pela Universidade Católica, considera que a oportunidade de trabalhar numa empresa com "impacto no mercado nacional e internacional como a Vodafone é uma oportunidade curricular bastante vantajosa para quem aspira a uma carreira internacional".

Mas...sabe a empresa quais os custos de se trabalhar sob stress?Tem algum programa de prevenção do stress ou dá como adquirido que os candidatos devem trabalhar sob stress, sem qualquer defesa?E as doenças derivadas de se trabalhar em stress anos seguidos?

Mais de 22% dos trabalhadores da Europa queixam- se de trabalhar em stress (Agência Europeia para a Segurança e saúde no Trabalho) .Os estudos efectuados concluem claramente que o stress provoca desquilibrios psíquicos, ansiedade e depresssão para além de problemas cardíacos , gastro-intestinais e outros ainda mal estudados.
Sabe a empresa que os patrões europeus e os respectivos sindicatos assinaram um acordo quadro para prevenir o stress nas empresas?

Reagir "bem" ao stress nunca pode ser um item para definir o perfil de um candidato!Mesmo reagindo "bem" os custos são muito grandes para o trabalhador, para a sua família e para a empresa!

O stress deve ser prevenido na empresa no âmbito da promoção de políticas de saúde e segurança no trabalho!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

JOVENS TRABALHADORES:vida e morte no trabalho!


Da escola ao trabalho é o tema do Seminário Internacional que decorre em Lisboa até quarta feira promovido pela ACT e pelo pelo Comité Internacional Formação e Educação para a Prevenção da AISS (Associação Internacional para a Segurança Social).Intervenções do Canadá, França, Alemanha e sempre as mesmas constatações:os jovens trabalhadores têm mais acidentes do que os trabalhadores mais velhos.

Na construção chega a três vezes mais!Os primeiros meses são um tempo especial para o acidente acontecer!Aliás, o primeiro mês é para todos os trabalhadores o tempo mais perigoso!
Entre as causas da sinistralidade laboral dos jovens constam os vínculos precários, constante mudança de trabalho,ritmos de trabalho intenso, fadiga execssiva, pouca formação e informação, falta de acolhimento na empresa.

Os jovens trabalhadores são particularmente explorados, nomeadamente através de trabalhos perigosos como movimentação de cargas pesadas e contacto com substâncias perigosas!Na construção os jovens serventes são os que mais acidentes e doenças sofrem.

A actual crise favorece a exploração dos trabalhadores.Os familiares e os sindicatos devem estar particularmente atentos às condições de trabalhos dos jovens.
E já agora que estamos em campanha eleitoral para o Parlamento Europeu não seria importante abordar esta questão ?Não seria de transformar a Directiva Europeia existente sobre a matéria numa Directiva mais exigente ao nível da protecção dos jovens trabalhadores?