Este é um blog para comunicar com todos os que se preocupam com a promoção da segurança e saúde no trabalho, sindicalismo e relações de trabalho em Portugal , na Europa e no Mundo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
CANCRO É SÉRIO PROBLEMA PROFISSIONAL!
O cancro de origem profissional (cancro profissional) é um problema que tem de ser combatido na
União Europeia (UE). As estimativas relativas aos encargos recentes e futuros associados às
doenças profissionais indicam que o cancro profissional ainda é um problema e assim continuará no
futuro, devido à exposição dos trabalhadores a agentes cancerígenos.Documento da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho apresenta informação sobre os métodos de avaliação profissional.VER
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
INSPEÇÃO DO TRABALHO PORTUGUESA:elementos para a sua história! (2)
Entre o
golpe militar terminando com a Primeira República (1926) e a nova Constituição
Corporativa (1933) Portugal atravessa anos de grandes convulsões sociais e
políticas com o desmantelamento do movimento sindical livre e a prisão de milhares de sindicalistas. São, no então, ratificadas pelo nosso país várias convenções da OIT,
nomeadamente sobre descanso semanal, horários e trabalho noturno.O novo regime procurava lançar poeira aos olhos do mundo.
Com a ditadura a Inspeção do trabalho ficou sujeita à ideologia fascista
A
Constituição Corporativa e o Estatuto do Trabalho Nacional, inspirado na Carta
del Lavoro do fascismo italiano constituem a base legal da nova ordem social e
política do chamado Estado Novo.
Com a criação no mesmo ano do Instituto Nacional do
Trabalho e Previdência (INTP) fica criada a nova estrutura que irá fiscalizar
as condições de trabalho, nomeadamente a assistência e inspeção dos novos
organismos corporativos, segurança nos locais de trabalho, horários, salários e
propaganda dos princípios da nova ordem social e política.
Os inspetores do trabalho dão lugar aos delegados ou estão a estes submetidos.Estes delegados articulavam com a polícia política e as forças de segurança para combaterem as lutas dos trabalhadores. Nesta nova ordem os sindicatos livres são dissolvidos e criados os sindicatos nacionais. A greve fica proibida!
Os inspetores do trabalho dão lugar aos delegados ou estão a estes submetidos.Estes delegados articulavam com a polícia política e as forças de segurança para combaterem as lutas dos trabalhadores. Nesta nova ordem os sindicatos livres são dissolvidos e criados os sindicatos nacionais. A greve fica proibida!
A estrutura do INTP irá ser reformulada em 1942
com a criação da inspeção do trabalho e um Regulamento onde são redefinidas as
funções e competências desta.
Em 1948
realiza-se uma nova reorganização do INTP procurando que a estrutura
corporativa seja capaz de responder aos novos desafios da sociedade pós IIª
Grande Guerra Mundial e com o incremento industrial.
Os anos
50 encontram o nosso país com 50% da população ativa, 3 milhões e 200 mil
pessoas, a trabalhar na agricultura, apesar de vários planos de fomento
industrial. Nesta década ocorrem as primeiras brechas no regime, nomeadamente
com as eleições para Presidente da República e a entrada em cena de Humberto Delegado (1958).
Logo em janeiro de 1950 é promulgado o Regulamento da
Inspeção do Trabalho que estipula a respetiva organização dos serviços, funções
e competências.
Na
década de 60, em particular o ano de 1962, deve ser lembrado embora não se
tenham efetuado grandes mudanças estruturais na inspeção do trabalho. Efetivamente
ocorreu a criação da Caixa Nacional de Seguros de Doenças Profissionais e dos
Serviços Médicos do Trabalho para a prevenção da silicose, do Gabinete de Higiene
e Segurança do Trabalho. Este Gabinete passaria a Direção Geral em dezembro de
1974.Significativa foi também a conquista das oitos horas pelos trabalhadores
agrícolas do Alentejo após um movimento grevista de grande dimensão.
Até
1970 ocorreu diversa produção legislativa com destaque para o Regime Jurídico
dos Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais (1965), a conhecida Lei nº
2.127, a criação e regulamentação dos serviços médicos nas empresas (1967).
Entre
1970 e 1973 ocorrem vários acontecimentos que terão consequências para o futuro
do país e da administração do trabalho. Morre Salazar e a OIT volta a condenar
Portugal pela sistemática violação dos direitos sindicais. É criado o embrião
do que viria a ser a Intersindical e, pela primeira vez, uma mulher integra um
governo como subsecretária de Estado da Saúde e Assistência. É assinado um
acordo comercial com a CEE em Bruxelas.
É
publicado o Regulamento Geral de Segurança e Saúde no Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais (1971) e a Lista das Doenças Profissionais (1973).
Realizam-se
neste anos grandes manifestações de trabalhadores, nomeadamente no Porto,
aquando o 1º de Maio e no setor bancário por causa da prisão de um seu
dirigente sindical. Em outubro de 1973 realizam-se importantes manifestações
nas regiões de Lisboa, Setúbal e Alentejo.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
SUICÍDIO NAS FORÇAS DE SEGURANÇA!
O mês de
novembro foi negro para as forças de segurança portuguesas com destaque para a
PS e GNR no que respeita ao número de suicídios! Foram sete neste mês e 15 em
todo o ano! Parece que o sentimento mais comum dos que se matam é a revolta! O ex-ministro de administração interna criou mais um grupo de trabalho para atenuar
o problema.
Os
Sindicatos do setor chamam atenção para as condições de higiene, segurança e
saúde do trabalho dos agentes. É aqui que se deve bater de forma objetiva e
clara. A Função Pública e nomeadamente as Forças de Segurança não têm
implementados os serviços de segurança e saúde no trabalho com exceção de
algumas entidades. A inspeção do trabalho, no caso a ACT, não tem poderes de
fiscalização nos serviços do Estado e, muito menos, nas Forças de Segurança! As
queixas e problemas serão enviados para os organismos de fiscalização internos!
Claro que esta questão é fulcral! Então nas Forças de Segurança é uma questão
chave, dado que os agentes que estão com problemas de saúde terão que se
queixar aos respetivos superiores ou ao médico de clínica geral ou ao psicólogo
da instituição. A cultura destas Forças é uma cultura «durona», de virilidade
de aguentar até aos limites. Quem se queixar de stresse, de ansiedade de
depressão é um fraco, não serve para agente.
O stresse ataca também os mais fortes!
Esquecem-se
que o stresse e as doenças psicológicas podem afetar os mais fortes e durões!
Não existe a cultura da prevenção dos riscos da profissão. Prevenir não é uma
questão de fraqueza, é uma questão de sabedoria porque os agentes são pessoas
com problemas financeiros, emocionais, familiares, etc.
Nunca
como hoje os agentes das Forças de Segurança tiveram tantos problemas de
stresse profissional! Nunca como hoje sentiram que a sua instituição é
madrasta, que lhes exige turnos, trabalho noturno, missões perigosas de
vigilância e lhes rateia os meios necessários ao cumprimento das missões! A
falta de meios para cumprir os objetivos é um dos fatores mais poderosos de
stresse laboral!
As
instituições PSP e GNR sempre tiveram um grande espírito corporativo, de
coesão. Construíram serviços sociais, campos de férias, cooperativas de
consumo, iniciativas de natal, etc. etc…Os últimos governos, submetidos aos
ditames financeiros, foram cortando em toda a Função Pública, inclusive nestas
corporações, retirando-lhes conquistas de muitas décadas. Conquistas sociais
que ajudavam o agente e a sua família a viverem com orgulho a sua profissão e a
conseguirem um certo bem -estar.
Os
agentes viram nas últimas décadas a degradação da sua corporação do seu
estatuto e da sua vida em geral. Estas são as causas fundamentais dos suicídios
na PSP e na GNR e até nos guardas prisionais.
O Ministério de Administração Interna faça algo com
seriedade. O grupo de trabalho que aborde esta situação com verdade, retire
todas as conclusões e apresente medidas que não sejam meros paliativos! O assunto
deve ir posteriormente à Assembleia da República porque há medidas que, sendo de promoção da segurança e saúde no trabalho, também são políticas.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
INSPEÇÃO DO TRABALHO PORTUGUESA: elementos para a sua história! (I)
A inspeção do trabalho portuguesa está ligada a um século
de história das condições de vida e trabalho dos trabalhadores portugueses.
Nascida em março de 1916, em plena Primeira República, enquanto estrutura da
administração do trabalho e no âmbito da criação do novel Ministério do
Trabalho e Previdência Social, ela tem as suas raízes nas últimas décadas do
século XIX e , muito particularmente, num
diploma publicado a 22 de abril de 1891.
Com
efeito, nos últimos vinte anos do século XIX acentuou-se a modernização da
economia capitalista portuguesa e tornou-se evidente aos olhos de importantes setores
da sociedade as péssimas condições de trabalho existentes em todos os locais de
trabalho com especial destaque para os chamados estabelecimentos industriais.
Homens, mulheres e crianças trabalhavam sem horários ou com horários extensos
de 14 e 16 horas, em condições higiénicas deploráveis e arrasadoras para a
saúde, em particular para as crianças e jovens. É neste quadro da chamada
«Revolução industrial», chegada a Portugal quase com um século de atraso, que
nasce a «questão social» e emergem as primeiras associações operárias e greves,
os primeiros intelectuais preocupados com a situação operária e trabalhadora em
geral (geração de 70) e a Encíclica «Rerum Novarum» do Papa Leão XIII.
Assim,
nos finais do século XIX e durante os anos que precederam o fim da Monarquia e
a implantação da República foram vários os diplomas que procuraram regulamentar
o trabalho de menores e das mulheres, em particular no que respeita aos
horários de trabalho, insalubridade dos estabelecimentos, trabalho noturno das
mulheres. Em alguns destes diplomas,
primeiro núcleo do futuro direito do trabalho, aparecem as primeiras
preocupações de fiscalização das condições de trabalho, sendo elas bem
evidentes no diploma de 1891,onde são claramente definidos os poderes e
competências dos inspetores.
Estas competências são novamente referidas e até
aperfeiçoadas no diploma de 1895 sobre higiene e segurança do trabalho no setor
da construção e obras públicas, onde se estabelece que o inspetor deve
verificar os equipamentos de trabalho, inquéritos de acidentes e elaboração de
estatísticas, entre outras importantes funções.
Até
finais do século XIX ocorre ainda a primeira revolta republicana (31 de janeiro
de 1891) realizam-se alguns congressos operários (1891 e 1894) e o reconhecimento
do direito de associação de classe (1891).
A
Primeira República foi um tempo de sonhos!
Em 1910
é implantada a República Portuguesa e um inquérito da Direção Geral do Comércio
e Indústria revelava as terríveis condições de vida e de trabalho do operariado:
ausência de contrato de trabalho, pagamento á jorna ou empreitada, baixos
salários, trabalho feminino e infantil, duração do trabalho entre as 10 e 12
horas, não distinção entre trabalho noturno e diurno, elevada sinistralidade e
morbilidade. Eram tempos de capitalismo selvagem!
Em 1911
Portugal tinha cerca de 6 milhões de habitantes com 70% da população analfabeta.
Neste mesmo ano é publicada a Constituição da República e o descanso semanal
obrigatório.
O
período de 1912 a 1914, ano do início da Primeira Grande Guerra Mundial, é um
tempo de grandes movimentos grevistas, procurando o movimento operário retirar
vantagens da nova situação.Houve aumento geral de salários! Em 1913 é estabelecida pela primeira vez a
responsabilidade patronal pelos acidentes de trabalho. O diploma em questão não
refere qualquer responsabilidade no domínio inspetivo. Em 1914 é criada a
primeira central sindical portuguesa, a União Operária Nacional, já em conflito
aberto com os governos republicanos que se viriam a mostrar muito duros com o movimento sindicalista de inspiração anarquista.
Entre manifestações contra a carestia de vida (1915) e a
declaração de Guerra a Portugal por parte da Alemanha (1916) é criado o
Ministério do Trabalho e Previdência Social que integra a Direção Geral do
Trabalho e a inspeção do trabalho com a atribuição da fiscalização das leis do
trabalho e cujo diploma (Lei 494 de 16 de março) é considerado como a criação
oficial desta instituição que faz agora um século.
De 1916
a 1919 Portugal vive um conjunto de acontecimentos com importância social e
política de relevo. É a participação do exército na Grande Guerra, os ecos da
Revolução Russa (1917), a ditadura militar de Sidónio Pais e o seu assassinato
(1918), a greve geral do mesmo ano, a criação da CGT (1919) e as consequências
da economia de guerra que durariam por alguns anos.Os trabalhadores portugueses tiveram anos de grandes dificuldades....
A
criação da Organização Internacional do Trabalho (1919), de que Portugal é membro
fundador, é considerada um marco de especial importância na medida em que, para
além da sua inovadora estrutura tripartida, onde têm assento patrões,
trabalhadores e governos, inicia-se um novo capítulo do direito do trabalho com
as primeiras convenções aprovadas por aquela Organização Internacional.
Convenções que visam precisamente responder de forma universal aos problemas
laborais mais prementes da «questão social» como o trabalho de menores e
mulheres, trabalho noturno e horários de trabalho. A OIT viria a ser
fundamental em anos seguintes na definição do estatuto das inspeções do
trabalho.
Com o crepúsculo da Primeira República, em 1925, é
extinto o Ministério do Trabalho e Previdência Social, sendo a Inspeção do
Trabalho substituída pela Repartição da Política Social do Trabalho com funções
de fiscalização do trabalho.(continua)
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
A NOVA (velha) CULTURA LABORAL!
Uma das tendências laborais dos tempos modernos é a precariedade e flexibilidade!
O desejo da maioria dos patrões é hoje acabar com o direito do trabalho, em
particular com a negociação coletiva! O ideal empresarial será uma relação de
trabalho individual em que eu, patrão, dou-te o salário que julgo possível e tu
vais dar-me trabalho, de preferência sem horário, ou seja, sempre disponível de
dia e de noite! Com os avanços tecnológicos, nomeadamente das comunicações, os
trabalhadores podem estar sempre conectados á empresa, ou seja ao chefe ou ao
patrão. Com o desemprego volumoso os trabalhadores estão disponíveis para esta
situação pois temem o desemprego e a pobreza a curto prazo!
Como a maioria das empresas já não tem organização sindical ou outra os
trabalhadores estão numa situação de absoluta vulnerabilidade, atomizados, cada
um por si, submetidos a todas as pressões e ilegalidades.
Por sua vez, a maioria dos atuais modelos de gestão consideram o sindicato
um inimigo, um concorrente da sua autoridade. A gestão também é frequentemente
confrontada com fortes pressões dos acionistas e investidores para aumentarem a
produtividade, vencerem a concorrência custe o que custar. Processos de
despedimento coletivo são cada vez mais frequentes nas grandes empresas. Nas
pequenas e médias empresas utiliza-se mais o assédio moral, a violência verbal,
o contrato a prazo, o falso recibo verde! É toda uma velha cultura laboral que
desmotiva, é selvagem e gera instabilidade e doença física e mental.
Assim, os trabalhadores terão que reconstruir organizações que os defendam,
quer sejam sindicais ou outras! É verdade que hoje os trabalhadores mais jovens
têm mais poder porque têm mais formação e educação e dominam em geral as
tecnologias. Mas, não tenham ilusões! Esse poder individual não chega! Essas
são ferramentas que se vão tornar normais, vulgares! Há que construir
ferramentas coletivas, autónomas, cultas e flexíveis!
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
FORUM DE MEDICINA DO TRABALHO!
A Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho promove de 19 a 21 de
novembro, em Lisboa, o 13º Forum de Medicina do Trabalho e o 1º Encontro
LMELT - lombalgias em contexto do trabalho.
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O evento, também assinala as comemorações do cinquentenário da
Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho. Serão debatidos
diversos temas relacionados com o exercício da medicina do trabalho, bem como
a proteção dos dados dos trabalhadores, a avaliação médico-legal do dano,
alergias e o envelhecimento dos trabalhadores, entre outros.
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terça-feira, 17 de novembro de 2015
O CERCO!
Quem consegue fazer o mínimo de leitura
dos últimos acontecimentos políticos pode verificar que o cerco está montado ao
ainda não existente governo PS, apoiado pelos partidos da esquerda parlamentar.
Cerco que tem os pontos fortes nas sedes do CDS e PSD, passando pelos órgãos de
comunicação social, banqueiros, agências financeiras internacionais, empresas
de consultadoria, grandes grupos económicos e elementos de instituições da
União Europeia. Todos estão com as baterias apontadas, embora apenas estejam a
dar uns tiritos de aviso!
Portanto o eventual governo PS já sabe com
que pode contar nos próximos meses.Com um cerco monumental em toda a linha
visando eleições a curto prazo e a manutenção das políticas de austeridade na
Europa! Todavia, a União Europeia está numa situação de tal gravidade que não
se pode dar ao luxo de abrir mais uma guerra, agora com Portugal e em dezembro
com a Espanha! Tem o problema dos refugiados, do terrorismo e de um crescimento
económico nada interessante.
Neste quadro as organizações de
trabalhadores estão numa situação difícil. CGTP e UGT vão ter que lutar pelos
interesses dos trabalhadores num quadro complexo e de cerco às suas pretensões.
Salário mínimo? Vai dar luta! Todos os que vivem bem e que não sabem o que é a
pobreza, e até a miséria, vão combater contra essa ideia, para eles,
destruidora da competitividade! Recuperação salarial na Função Pública? Não,
por causa do déficit e das imposições de Bruxelas! Rever os escalões do IRS e
dar mais folga aos trabalhadores de rendimentos médios? Nem pensar porque o
Estado ficará sem impostos!
Ou seja, nada de políticas favoráveis a
quem trabalha! Baixar IRC e o IVA, já serão medidas positivas, bem como
facilitar a vida aos investidores, ou seja, ao pessoal do dinheiro, dando toda
a corda à Banca, pobrezinha, à EDP, aos Correios e aos transportes
privatizados, bem como aos grupos das telecomunicações e multinacionais!
Não contem, obviamente, com a complacência
das organizações dos trabalhadores. Neste cerco há que montar um contra- cerco,
um espaço de respiração e liberdade! Se é preciso gritar os trabalhadores
também sabem gritar! Numa democracia não há párias, excluídos só porque não seguem
o pensamento dominante, a «verdade absolutizada»!
Um eventual governo PS é apoiado por
acordos frágeis? É verdade! Os acordos são frágeis no papel! Tal não significa
que venhamos a ter um governo fraco!
terça-feira, 10 de novembro de 2015
APOIO A PROJETOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO!
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
TRABALHO DOS MOTORISTAS- stresse e problemas da coluna!
A ACT e os parceiros do setor rodoviário profissional estão a desenvolver uma campanha de promoção da segurança e saúde da condução automóvel profisisonal!
Valerá a pena ler os resultados de um estudo brasileiro sobre os problemas dos motoristas profissionais!
«…Os fatores associados com o relato de dor
musculoesquelética na coluna vertebral foram o sono de má qualidade, ausência
de pausa/cochilo durante o trabalho, medo de ser assaltado, morrer, adoecer ou
sofrer algum acidente durante o trabalho e estresse ou fadiga por desconforto
ao dirigir o caminhão.
Na rotina de trabalho dos motoristas há
diversas situações que podem levar ao desgaste físico e mental, uma vez que a
atenção sustentada é essencial nesta atividade. Além disso, o motorista deve
atender aos prazos de entrega e coleta de mercadorias, muitas vezes cumpridos
por meio de jornadas excessivas de trabalho. Esses fatores podem ocasionar
problemas psíquicos como o estresse, ansiedade, dentre outros (MASSON; MONTEIRO, 2010). Vale ressaltar a necessidade de elevado nível de
destreza para movimentar a cabeça, coluna vertebral, membros superiores e
inferiores, de modo coordenado durante a atividade de condução dos veículos. Em
conjunto, todos esses fatores quando associados ao sedentarismo e a realização
de movimentos repetitivos podem resultar em serias complicações
musculoesqueléticas e presença de dores (HOFFMANN, 2003). Porém, no presente estudo os fatores citados não foram
analisados em conjunto com os dados subjetivos, uma vez que não foi realizada
uma análise ergonômica do trabalho, conforme citado na metodologia….VER
domingo, 1 de novembro de 2015
CANCRO PROFISSIONAL MATA MILHARES NA EUROPA!
Numa publicação do Instituto Sindical Europeu Jukka Takala, um perito internacional em segurança e saúde
no trabalho apela a que a União Europeia faça mais para combater o cancro profissional.
Takala estima que o cancro profissional provoca em cada ano a morte a 102.500 pessoas na União Europeia, ou seja, vinte vezes mais que os acidentes de trabalho.
A maioria, cerca de 85%, destes cancros estão ligados apenas a uma dezena de cancerógenos. Ver documento.
no trabalho apela a que a União Europeia faça mais para combater o cancro profissional.
Takala estima que o cancro profissional provoca em cada ano a morte a 102.500 pessoas na União Europeia, ou seja, vinte vezes mais que os acidentes de trabalho.
A maioria, cerca de 85%, destes cancros estão ligados apenas a uma dezena de cancerógenos. Ver documento.
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