A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho desenvolveu um conjunto de informação sobre os acidentes de trabalho e os jovens trabalhadores na Europa.
Por toda a Europa, os jovens dos 18 aos 24 anos de idade têm, pelo menos, mais 50% de probabilidades de sofrerem lesões no local de trabalho do que os trabalhadores mais experientes. Os jovens são também mais propensos a sofrer de doenças profissionais.
Por detrás das estatísticas, existem histórias que podem ser contadas na primeira pessoa. Jovens forçados a viver com as consequências de acidentes e doenças. Jovens que morrem quando ainda tinham toda a vida pela frente.
São muitos os factores que contribuem para os riscos a que estes jovens estão sujeitos. No entanto, para todos eles existe uma solução ao nosso alcance. Quer sejamos empregadores, educadores, técnicos de saúde e segurança, decisores políticos ou jovens trabalhadores - todos temos o dever de zelar pela saúde e segurança dos jovens no trabalho.
Por que motivo são os jovens vulneráveis?
Novos na empresa e no cargo que ocupam, os jovens carecem de experiência, pelo que podem não prestar a devida atenção aos riscos que se lhes deparam:
podem não possuir ainda a maturidade física e psicológica necessária
podem não possuir conhecimentos e formação suficientes
podem não conhecer os deveres da entidade patronal e os seus próprios deveres e direitos
podem não se sentir confiantes para falar sempre que houver um problema.
Por seu lado, a entidade patronal pode não tomar em devida conta a vulnerabilidade dos jovens trabalhadores, embora deva garantir-lhes a formação, a supervisão e os mecanismos de salvaguarda de que necessitam, bem como atribuir-lhes tarefas adequadas às suas especificidades.
Ver mais informação
Este é um blog para comunicar com todos os que se preocupam com a promoção da segurança e saúde no trabalho, sindicalismo e relações de trabalho em Portugal , na Europa e no Mundo.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
A GREVE GERAL, OS INDIGNADOS E O PS!
A greve geral de 24 de Novembro foi forte no sector público e fraca no privado, embora globalmente melhor do que a última, também realizada a 24 do mesmo mês de 2010.A grande ameaça do desemprego e a precariedade esvaziam em larga medida o direito à greve estipulado na Constituição!Por outro lado têm sido os trabalhadores do Estado e das empresas pública que mais têm perdido rendimentos no último ano .
Relativamente á greve do ano passado existiram algumas dinâmicas sociais interessantes.Maior apoio moral da sociedade aos grevistas e a notória confluência com o movimento sindical do movimento dos «indignados» e das organizações profissionais dos militares e forças de segurança, também fortemente afectadas nos seus rendimentos e condições de trabalho.
O movimento dos indignados ainda está em definição estratégica e com bastante inorganicidade....Duas linhas estão em confronto:uma que pretende ser mobilizadora das pessoas, alargando a sua base de apoio ,mas numa via de conflito brando;uma outra mais radical e de maior confronto social mas que pode perder apoios e emergir como um movimento de guerrilha de rua!
Seria aliás interessante que se procurassem outros locais simbólicos para as manifestações e concentrações e não tanto as escadas da Assembleia da República!Um movimento novo não pode estar tão obcecado pelas escadas do Parlamento que o actual poder na sua fraqueza, considera intocável!
A questão central que esta greve levanta é se pode alterar de algum modo as políticas!Estamos conscientes de que nada.Quando muito pode inibir uma ou outra medida!Estamos a ser governados de fora.Este Governo com a sua ideologia neo-liberal agrava os problemas do País e as consequências da aplicação do memorando da troika.
As greves em cada país da União realizadas de forma isolada não chegarão para alterar a situação!Apenas uma acção concertada á escala europeia , uma acção que envolva o maior número de países e com sectores estratégicos como os rodoviários, ferrovias e aeroportos.Infelizmente para todos os trabalhadores a CES não está capaz de ser o cérebro dessa mobilização!
Finalmente devo confessar que fiquei relativamente surpreendido com o não apoio do Secretário Geral do PS á greve geral!Este partido, o maior da esquerda portuguesa, continua a manifestar uma difícil relação com os movimentos dos trabalhadores.Estando na oposição, com a pior situação de sempre das classes trabalhadoras,o PS não apoia uma greve geral convocada pelas centrais sindicais onde militam os sindicalistas socialistas!Tem medo de quê o José Seguro?Das agências de rating?No mesmo dia uma delas baixou Portugal!Da troika?No memorando não se retira o direito de se apoiar uma greve!Do Governo?Este também ficou admirado!
Relativamente á greve do ano passado existiram algumas dinâmicas sociais interessantes.Maior apoio moral da sociedade aos grevistas e a notória confluência com o movimento sindical do movimento dos «indignados» e das organizações profissionais dos militares e forças de segurança, também fortemente afectadas nos seus rendimentos e condições de trabalho.
O movimento dos indignados ainda está em definição estratégica e com bastante inorganicidade....Duas linhas estão em confronto:uma que pretende ser mobilizadora das pessoas, alargando a sua base de apoio ,mas numa via de conflito brando;uma outra mais radical e de maior confronto social mas que pode perder apoios e emergir como um movimento de guerrilha de rua!
Seria aliás interessante que se procurassem outros locais simbólicos para as manifestações e concentrações e não tanto as escadas da Assembleia da República!Um movimento novo não pode estar tão obcecado pelas escadas do Parlamento que o actual poder na sua fraqueza, considera intocável!
A questão central que esta greve levanta é se pode alterar de algum modo as políticas!Estamos conscientes de que nada.Quando muito pode inibir uma ou outra medida!Estamos a ser governados de fora.Este Governo com a sua ideologia neo-liberal agrava os problemas do País e as consequências da aplicação do memorando da troika.
As greves em cada país da União realizadas de forma isolada não chegarão para alterar a situação!Apenas uma acção concertada á escala europeia , uma acção que envolva o maior número de países e com sectores estratégicos como os rodoviários, ferrovias e aeroportos.Infelizmente para todos os trabalhadores a CES não está capaz de ser o cérebro dessa mobilização!
Finalmente devo confessar que fiquei relativamente surpreendido com o não apoio do Secretário Geral do PS á greve geral!Este partido, o maior da esquerda portuguesa, continua a manifestar uma difícil relação com os movimentos dos trabalhadores.Estando na oposição, com a pior situação de sempre das classes trabalhadoras,o PS não apoia uma greve geral convocada pelas centrais sindicais onde militam os sindicalistas socialistas!Tem medo de quê o José Seguro?Das agências de rating?No mesmo dia uma delas baixou Portugal!Da troika?No memorando não se retira o direito de se apoiar uma greve!Do Governo?Este também ficou admirado!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
VIDA DE CAMIONISTA! Estudo brasileiro!
«Este estudo tem o intuito de caracterizar a atividade do motorista de caminhão quanto à demanda do trabalho e aos desafios impostos pela sua organização do trabalho.
Foi utilizado o método da Análise Coletiva do Trabalho, que descreve
a atividade a partir dos depoimentos dos trabalhadores durante reuniões com
pesquisadores, com foco nos fatores que poderiam atuar como determinantes
de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Um total de 100 motoristas
de duas empresas, submetidos a jornadas distintas de trabalho, participaram
das reuniões.»Ver estudo
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
VOU FAZER GREVE, CLARO!!
No dia 24 de Novembro vou fazer greve geral!Vou fazer greve por muitas razões de natureza laboral e que diminuiram os meus rendimentos nos últimos anos.Mas vou para a greve em particular por uma razão política essencial.Vou fazer greve enquanto não proíbem a greve aos funcionários públicos!Admirados?
Por acaso o Estado já não rasgou várias vezes o contrato de trabalho com os funcionários públicos?Ao decidir cortes salariais sem diminuição do tempo de trabalho e á revelia da contratação e negociação sindical?Ao decidir mudar o vínculo que cada um tinha e tornando-nos a quase todos passíveis de despedimento?Ao fazer leis que permitem pagar metade aos que estiverem na mobilidade?Ao decretarem sobretaxas sobre o subsídio do natal de 2011 e, por fim, ao roubar-nos os subsídios de Natal e férias em 2012?Ao ameaçar com despedimentos?
Se continuarmos a pensar em não perder o dinheiro do dia de greve e em ficar bem na fotografia não nos podemos lamentar depois quando vierem novas medidas com destaque para :
-Aumento do horário de trabalho;
-Aumento do tempo para a reforma;
-Passagem á mobilidade;
- Revisão da legislação para facilitar despedimento
A Greve Geral é assim uma forma de contestar este Estado que não tem palavra nem honra!Já não é um Estado democrático!Santo Agostinho dizia que um Estado que não faz justiça assemelha-se a um bando de ladrões! Pois aí está!
Por acaso o Estado já não rasgou várias vezes o contrato de trabalho com os funcionários públicos?Ao decidir cortes salariais sem diminuição do tempo de trabalho e á revelia da contratação e negociação sindical?Ao decidir mudar o vínculo que cada um tinha e tornando-nos a quase todos passíveis de despedimento?Ao fazer leis que permitem pagar metade aos que estiverem na mobilidade?Ao decretarem sobretaxas sobre o subsídio do natal de 2011 e, por fim, ao roubar-nos os subsídios de Natal e férias em 2012?Ao ameaçar com despedimentos?
Se continuarmos a pensar em não perder o dinheiro do dia de greve e em ficar bem na fotografia não nos podemos lamentar depois quando vierem novas medidas com destaque para :
-Aumento do horário de trabalho;
-Aumento do tempo para a reforma;
-Passagem á mobilidade;
- Revisão da legislação para facilitar despedimento
A Greve Geral é assim uma forma de contestar este Estado que não tem palavra nem honra!Já não é um Estado democrático!Santo Agostinho dizia que um Estado que não faz justiça assemelha-se a um bando de ladrões! Pois aí está!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A CULTURA DA DESIGUALDADE!
Nos últimos tempos é notória uma certa dinâmica cultural manifestada pelas classes ricas que querem marcar ostensivamente as distâncias relativamente ao geral da população. Mais que uma cultura da diferença, perfeitamente legítima, exprimem e incentivam uma cultura da desigualdade.
Fazem inclusive questão em marcar essa desigualdade nas suas manifestações da vida quotidiana, na forma como habitam (condomínios fechados), como fazem as suas festas, como se vestem, os carros que compram.
Nos bastidores da política de austeridade está de facto uma cultura da desigualdade!
Consideram esta forma de agir uma distinção de classe, um tique aristocrático e recriam-se em estabelecer limites aos outros tratando-os com desprezo. Consideram que o que têm é legítimo e merecido, mesmo que não tenham mexido a ponta de uma palha! Têm tiques de casta, são particularmente narcísicos e, a maioria, extremamente vulneráveis. Para eles o mundo gira á sua volta e os outros estão aí para os servir, para trabalharem para eles a baixos salários e sem horários, claro! A palavra igualdade provoca-lhes urticária.
O mais grave, porém, é que esta cultura que eles segregam contamina outras pessoas que desde a escola foram colonizados e se tornaram acríticos e manipuláveis. O desejo legítimo de viver melhor não se pode confundir com a adoção de uma cultura da desigualdade, bebendo os tiques dos ricos e a sua maneira de pensar! Nada mais trágico do que ver alguém vestir a camisola de outrem e esquecer a sua identidade! A dominação começa precisamente no momento em que o dominado pretende imitar o dominador! No fundo está possuído pelo dominador!
Combater a cultura da desigualdade é fundamental para não nos deixarmos dominar e construirmos o nosso trajeto de vida com autonomia e identidade!
Este combate passa por um trabalho cultural e político a que os sindicatos e organizações cívicas deveriam dar mais espaço e importância. Afirmar uma cultura da igualdade económica e social, na diferença de cada um, é um valor histórico e atual dos movimentos de trabalhadores. É que o pensamento neo-liberal afirma em todo o mundo a «lei do mais forte e mais hábil» sem se interessar pelas razões (condições materiais e espirituais) que estão na base da desigualdade entre as pessoas. Essa lógica levada ao extremo pode fundamentar a liquidação da maioria da humanidade!
A igualdade do movimento operário e socialista não é o igualitarismo castrador mas também não é a mera igualdade de oportunidades e muito menos a cultura da casta e das elites. Tendo em conta estas balizas os conteúdos de uma verdadeira igualdade devem ser hoje repensados, onde seja tida em conta o mérito e esforço de cada um, sem que a sociedade deixe, no entanto, que se reproduzam as dominações de quem acumula á custa do trabalho de outros.
Fazem inclusive questão em marcar essa desigualdade nas suas manifestações da vida quotidiana, na forma como habitam (condomínios fechados), como fazem as suas festas, como se vestem, os carros que compram.
Nos bastidores da política de austeridade está de facto uma cultura da desigualdade!
Consideram esta forma de agir uma distinção de classe, um tique aristocrático e recriam-se em estabelecer limites aos outros tratando-os com desprezo. Consideram que o que têm é legítimo e merecido, mesmo que não tenham mexido a ponta de uma palha! Têm tiques de casta, são particularmente narcísicos e, a maioria, extremamente vulneráveis. Para eles o mundo gira á sua volta e os outros estão aí para os servir, para trabalharem para eles a baixos salários e sem horários, claro! A palavra igualdade provoca-lhes urticária.
O mais grave, porém, é que esta cultura que eles segregam contamina outras pessoas que desde a escola foram colonizados e se tornaram acríticos e manipuláveis. O desejo legítimo de viver melhor não se pode confundir com a adoção de uma cultura da desigualdade, bebendo os tiques dos ricos e a sua maneira de pensar! Nada mais trágico do que ver alguém vestir a camisola de outrem e esquecer a sua identidade! A dominação começa precisamente no momento em que o dominado pretende imitar o dominador! No fundo está possuído pelo dominador!
Combater a cultura da desigualdade é fundamental para não nos deixarmos dominar e construirmos o nosso trajeto de vida com autonomia e identidade!
Este combate passa por um trabalho cultural e político a que os sindicatos e organizações cívicas deveriam dar mais espaço e importância. Afirmar uma cultura da igualdade económica e social, na diferença de cada um, é um valor histórico e atual dos movimentos de trabalhadores. É que o pensamento neo-liberal afirma em todo o mundo a «lei do mais forte e mais hábil» sem se interessar pelas razões (condições materiais e espirituais) que estão na base da desigualdade entre as pessoas. Essa lógica levada ao extremo pode fundamentar a liquidação da maioria da humanidade!
A igualdade do movimento operário e socialista não é o igualitarismo castrador mas também não é a mera igualdade de oportunidades e muito menos a cultura da casta e das elites. Tendo em conta estas balizas os conteúdos de uma verdadeira igualdade devem ser hoje repensados, onde seja tida em conta o mérito e esforço de cada um, sem que a sociedade deixe, no entanto, que se reproduzam as dominações de quem acumula á custa do trabalho de outros.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
VIOLENCIA SOBRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE! Situação portuguesa!
O presente relatório, baseado nos formulários entrados na DGS via on-line, no ano de 2010, reflete a diversidade das situações e realidade em que os profissionais de saúde exercem as suas funções, encontrando-se, assim, sujeitos à violência oriunda quer dos utentes/famílias que recorrem aos serviços de saúde, quer dos parceiros e funcionários das instituições.
«....Após o tratamento dos dados, verifica-se que:
a) existe uma diminuição das ocorrências de violência, o que se pode dever a iniciativas
locais conducentes à melhoria da qualidade dos serviços, prevenindo e diminuindo as
situações de violência ou, por outro lado, diminuição do reporte de casos.
b) o maior número de episódios de violência ocorre nos hospitais e, com menos
frequência nos centros de saúde, possivelmente por neles existirem maior número de
profissionais de saúde e por se encontrarem nas urgências hospitalares maior
percentagem de situação agudas.
c) nos hospitais, os serviços de internamento de psiquiatria e urgência correspondem ao
locais onde ocorrem maior número de situações de violência, à semelhança do que
acontece noutros países (Gascon et al., 2009) e em relatórios anteriores. Pode existir
uma relação com estes locais de ocorrência devido à condição psíquica do doente, no
caso da psiquiatria e quanto à urgência, por ser uma das portas de entrada para o SNS;
d) em todas as regiões de saúde, as vítimas predominantes são os enfermeiros e os
médicos;
e) a vítima é, geralmente, do sexo feminino com idade compreendida entre os 30 a 49
anos;
f) os tipos de violência com maior expressão são a injúria, violência física e
discriminação/ameaça;
g) o agressor é, frequentemente, o doente/utente/cliente, do sexo masculino e com idade
compreendida entre os 40-59 anos;
h) a maioria das vítimas revelou-se muito insatisfeita perante a forma como a instituição
geriu os episódios de violência, considerando em 50% dos casos que esses episódios
poderiam ter sido prevenidos e reconhecendo, em igual proporção, que os atos de
violência contra os profissionais de saúde na instituição em causa são habituais.
......Ver documento
«....Após o tratamento dos dados, verifica-se que:
a) existe uma diminuição das ocorrências de violência, o que se pode dever a iniciativas
locais conducentes à melhoria da qualidade dos serviços, prevenindo e diminuindo as
situações de violência ou, por outro lado, diminuição do reporte de casos.
b) o maior número de episódios de violência ocorre nos hospitais e, com menos
frequência nos centros de saúde, possivelmente por neles existirem maior número de
profissionais de saúde e por se encontrarem nas urgências hospitalares maior
percentagem de situação agudas.
c) nos hospitais, os serviços de internamento de psiquiatria e urgência correspondem ao
locais onde ocorrem maior número de situações de violência, à semelhança do que
acontece noutros países (Gascon et al., 2009) e em relatórios anteriores. Pode existir
uma relação com estes locais de ocorrência devido à condição psíquica do doente, no
caso da psiquiatria e quanto à urgência, por ser uma das portas de entrada para o SNS;
d) em todas as regiões de saúde, as vítimas predominantes são os enfermeiros e os
médicos;
e) a vítima é, geralmente, do sexo feminino com idade compreendida entre os 30 a 49
anos;
f) os tipos de violência com maior expressão são a injúria, violência física e
discriminação/ameaça;
g) o agressor é, frequentemente, o doente/utente/cliente, do sexo masculino e com idade
compreendida entre os 40-59 anos;
h) a maioria das vítimas revelou-se muito insatisfeita perante a forma como a instituição
geriu os episódios de violência, considerando em 50% dos casos que esses episódios
poderiam ter sido prevenidos e reconhecendo, em igual proporção, que os atos de
violência contra os profissionais de saúde na instituição em causa são habituais.
......Ver documento
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
TRABALHO NA EUROPA DEGRADOU-SE!
O trabalho na Europa tem vindo a degradar-se.Relatório do Centro de Estudos do Emprego,organismo frances, constata que ,segundo dados dos inqueritos europeus realizados, as condições de trabalho se degradaram entre 1995 e 2005 em 15 países mais antigos na UE.
O trabalhador europeu continua a sofrer penosidades físicas e pressões devidas a trabalho intenso.Por outro lado, as tarefas são hoje menos complexas deixando pouca margem á aprendizagem e á criatividade!
Em 2005 a Grecia e Portugal apresentavam o pior nível de qualidade de vida no trabalho .Em dez anos a Alemanha e Itália sofreram uma deterioração, enquanto que a Austria e Irlanda registavam uma melhoria! Ver
O trabalhador europeu continua a sofrer penosidades físicas e pressões devidas a trabalho intenso.Por outro lado, as tarefas são hoje menos complexas deixando pouca margem á aprendizagem e á criatividade!
Em 2005 a Grecia e Portugal apresentavam o pior nível de qualidade de vida no trabalho .Em dez anos a Alemanha e Itália sofreram uma deterioração, enquanto que a Austria e Irlanda registavam uma melhoria! Ver
sábado, 12 de novembro de 2011
GREVE GERAL EUROPEIA?
Há muitos trabalhadores que hoje se interrogam se não seria altura para se fazer uma greve geral europeia.Altura seria,pois nunca tivemos no pós-guerra uma ofensiva de tal envergadura contra os direitos fundamentais dos trabalhadores.
Esta ofensiva é, aliás, transversal, pois afecta mais ou menos todos os paises e todos os trabalhadores europeus. Porém, ela não se convoca porque, infelizmente, a este nível as questões estão muito pouco maduras no interior das organizações sindicais europeias.
No último congresso da Confederação Europeia de Sindicatos o ano passado a questão é abordada e obviamente pensada por muita gente no interior dos sindicatos.No documento de acção final pode ler-se:« para criar uma correlação de forças favorável é necessário proporcionar formas de acção que partam dos locais de trabalho, incorporando no nosso debate o conceito de «greve geral europeia», sua viabilidade e possíveis formas.Lutamos para que o conceito de «greve transnacional» se incorpore no direito europeu.»
Portanto a CES está á espera de debater o conceito e de que o mesmo venha a ser reconhecido no direito europeu!Bem pode esperar sentada!Imaginem que no passado os sindicatos estavam á espera que o direito a oitos horas de trabalho e outras conquistas fossem reconhecidas pelo direito de cada país!
O problema é complexo e mostra que nesta ofensiva os sindicatos europeus estão em parte manietados!Uma parte dos dirigentes da CES desconfiam dela própria!Ainda há pouco li um artigo de um dirigente sindical da Função Pública portuguesa em que considerava a CES e a CSI uma criação do grande capital.
Por outro lado vários sindicalistas da CES de países do Leste consideram que dentro da Confederação Europeia estão comunistas, o seu anterior inimigo!Por outro lado há dirigentes da CES que estão instalados e fazem do sindicalismo uma carreira profissional.São profissionais de uma instituição europeia e como tal são burocratas e legalistas....O castelo está sitiado e ainda debatem a legalidade de pegarem na espada!
Uma grande parte das organizações sindicais continuam assim com dificuldade em dar passos significativos para um novo patamar a que nos obriga a realidade presente!São muitos os sindicalistas que têm essa consciência!Outros continuam a fazer congressos, seminários e viagens;a fazer congressos e disputas que são mais partidárias (poder) do que sindicais!
Mas o que está verdadeiramente na mesa é o que já os primeiros animadores do movimento operário pediam, ou seja a unidade de todos os trabalhadores para além dos países tal como faz,aliás, o capital financeiro.
Esta ofensiva é, aliás, transversal, pois afecta mais ou menos todos os paises e todos os trabalhadores europeus. Porém, ela não se convoca porque, infelizmente, a este nível as questões estão muito pouco maduras no interior das organizações sindicais europeias.
No último congresso da Confederação Europeia de Sindicatos o ano passado a questão é abordada e obviamente pensada por muita gente no interior dos sindicatos.No documento de acção final pode ler-se:« para criar uma correlação de forças favorável é necessário proporcionar formas de acção que partam dos locais de trabalho, incorporando no nosso debate o conceito de «greve geral europeia», sua viabilidade e possíveis formas.Lutamos para que o conceito de «greve transnacional» se incorpore no direito europeu.»
Portanto a CES está á espera de debater o conceito e de que o mesmo venha a ser reconhecido no direito europeu!Bem pode esperar sentada!Imaginem que no passado os sindicatos estavam á espera que o direito a oitos horas de trabalho e outras conquistas fossem reconhecidas pelo direito de cada país!
O problema é complexo e mostra que nesta ofensiva os sindicatos europeus estão em parte manietados!Uma parte dos dirigentes da CES desconfiam dela própria!Ainda há pouco li um artigo de um dirigente sindical da Função Pública portuguesa em que considerava a CES e a CSI uma criação do grande capital.
Por outro lado vários sindicalistas da CES de países do Leste consideram que dentro da Confederação Europeia estão comunistas, o seu anterior inimigo!Por outro lado há dirigentes da CES que estão instalados e fazem do sindicalismo uma carreira profissional.São profissionais de uma instituição europeia e como tal são burocratas e legalistas....O castelo está sitiado e ainda debatem a legalidade de pegarem na espada!
Uma grande parte das organizações sindicais continuam assim com dificuldade em dar passos significativos para um novo patamar a que nos obriga a realidade presente!São muitos os sindicalistas que têm essa consciência!Outros continuam a fazer congressos, seminários e viagens;a fazer congressos e disputas que são mais partidárias (poder) do que sindicais!
Mas o que está verdadeiramente na mesa é o que já os primeiros animadores do movimento operário pediam, ou seja a unidade de todos os trabalhadores para além dos países tal como faz,aliás, o capital financeiro.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
UGT TEM BLOGUE PARA A SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO!
Prevenir é agir diz o blogue de SST da União Geral de Trabalhadores de Portugal!Uma iniciativa recente daquela Central sindical que visa criar um espaço para abordar as questões de sáude laboral!É importante que as organizações sindicais dediquem cada vez mais espaço e meios á prevenção de riscos profissionais e à promoção da saúde dos trabalhadores.Ver
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
PROPOSTAS PARA O BEM ESTAR NO TRABALHO!
A 5 de Novembro de 2009 o Primeiro Ministro francês solicita a um conjunto de personalidades e aos parceiros sociais um relatório onde fossem apresentadas propostas para a melhoria da saúde psicológica no trabalho..
Trata-se de um relatório com uma dimensão muito prática e elaborado por pessoas que procuram apresentar medidas concreta que ajudem a concretizar nas empresas, no quadro do trabalho assalariado, algo que não é fácil, ou seja, bem estar e eficácia no trabalho.
O documento tem apenas 19 páginas em francês e apresenta 10 propostas possíveis segundo os autores.Mais uma prova de que é possível debater as relações sociais para além da desvalorização do trabalho e do ataque aos direitos dos trabalhadores....Ver
Trata-se de um relatório com uma dimensão muito prática e elaborado por pessoas que procuram apresentar medidas concreta que ajudem a concretizar nas empresas, no quadro do trabalho assalariado, algo que não é fácil, ou seja, bem estar e eficácia no trabalho.
O documento tem apenas 19 páginas em francês e apresenta 10 propostas possíveis segundo os autores.Mais uma prova de que é possível debater as relações sociais para além da desvalorização do trabalho e do ataque aos direitos dos trabalhadores....Ver
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ASSÉDIO NO TRABALHO: Cuidar e reprimir não basta!
«... o assédio psicológico no trabalho pode compreender-se como o sintoma ou indicador de uma violência instituída que visa a desestabilização psicológica dos indivíduos e a destruição dos colectivos de trabalho, a fim de impor uma lógica organizacional onde os interesses do capital prevalecem sobre qualquer outra consideração humana.
Esta violência traduz-se na precarização do emprego, na sobrecarga de trabalho constante, nos modos de gestão que criam um clima de competição,num discurso de gestão que apela ao aumento do investimento e a implicação total do sujeito no seu trabalho, numa cultura de violência psicológica banalizada ou mesmo incentivada pelas pessoas em posição de autoridade, em processos de comunicação e tomada de decisão truncados...» Ver artigo de Chantal Leclerc da Universidade de Quebec na da Revista Laboreal
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