Este é um blog para comunicar com todos os que se preocupam com a promoção da segurança e saúde no trabalho, sindicalismo e relações de trabalho em Portugal , na Europa e no Mundo.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
A FADIGA NÃO É BOA CONSELHEIRA!
A fadiga é frequentemente apontada como causa imediata de graves acidentes de trabalho, em particular no sector dos transportes.O Verão e as épocas festivas são tempos especialmente propícios a situações de trabalho excessivo para muitos profissionais.Algumas cautelas e medidas de prevenção pode ler.
terça-feira, 27 de julho de 2010
PELO DOURO ACIMA...
Um calor sufocante abrasa-me todo o corpo que se desfaz em suor!A paisagem conhecida do vale do Douro passa pelas janelas escancaradas do Regional que, aos solavancos e e gemidos agudos acaba por fazer mais uma paragem na estação isolada com plataformas escaldantes.
Procuro ajeitar-me no banco pela vigésima vez e abrir novamente o jornal amarrotado na página das notícias nacionais.
Um passageiro idoso, de cara rugosa, acaba de entrar na minha carruagem já deserta pela debandada geral ao longo desta infinita viagem.
O rio, agora cheio e manso, é o único sinal de frescura!Nem a paisagem vinhateira que nos rodeia contraria tanta secura.
A esta hora está tudo em casa abrigado do calor.Impressiona a forma como as vinhas rodeadas de cascalho resistem ,verdes e promissoras, a tanto calor!
O cego Asdrubal não sai da porta da Quinta esperando a esmola do viajante ou o caldo e o rabo de sardinha da caseira da Ferreirinha!Sempre que ali passa alguém levanta um coro de lamurias para apiedar os muitos forasteiros ou romeiros que seguem para Lamego!
Na maioria dos casos leva fisgas e insultos dos muitos carreiros que por alí circulam com pipas de vinho em carros de bois com destino á vila da Régua.
Vai pro diabo Asdrúbal, pede á tua patroa que está podre de rica!O choro redobra de intensidade e parece que o olho vazio do velho lança faíscas de indignação.
Apenas os caes da Quinta o fazem serenar e afastar-se com humildade quando a patroa velha sai na sua carripana de dois cavalos conduzida pelo filho mais novo da caseira.O corpo do Asdrúbal verga-se numa reverência ancestral e o seu olho ainda válido brilhou de contentamento perante a moeda de um centavo dado pela mão fina da velha Ferreirinha.
A paisagem vista do comboio, embora bela, é algo irreal.Parece que estamos a sonhar e que flutuamos levados pelo intenso calor!
Os homens de pele escura com picaretas e ferros do monte abrem o ventre da terra dura e áspera.De vez em quando utilizam explosivos.Era necessário saibrar todo aquele monte para plantar uma nova vinha.O patrão tinha prometido um caneco de vinho a quem não arredasse pé.Só a noite os iria expulsar para casa com o corpo dorido de meses a bater naquela terra ingrata.Cada homem não era mais do que uma silhueta de movimento lentos, fantasmas que ora se levantam ora se somem nas rasgões da terra, escondidos em valas enormes da altura de um homem.
Dia após dia, monte após monte o Douro foi sendo roteado por um exército enorme de nortenhos, beirões e galegos que de um vale inóspito construíram «um reino maravilhoso».
O passageiro idoso de cara rugosa está vestido de escuro e usa chapéu tradicional.A sua mala é de fraca qualidade e de idade indefinida.O seu olhar sereno procura um assento junto da janela.O seu calçado é rústico e quente, um tipo de bota de trabalho mais próprio do inverno do que do verão.Ao sentar-se olha-me com simpatia e dá-me as «boas tardes».Procura alguém para conversar pensei logo de imediato.E eu sem qualquer disposição para falar neste mar de calor.
Tal e qual!O velho começa a dizer para onde ia, para Covelinhas,depois da Régua.Tinha vindo visitar um seu velho amigo que estava a morrer.Estoicamente desabafa que a ele a morte não lhe mete medo.Já passou por muito na vida e para ser franco-diz- a morte é um descanso.Olha para mim com uma serenidade olímpica que me arrepia, apesar de tanto calor!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
TRABALHADORES DO ESTADO NA 1ª REPÚBLICA!
«Que será mais surpreendente:o facto de a classe dos «burocratas» ter chegado a constituir a sua associação sindical ou, pelo contrário, tê-lo feito com tão grande atraso em relação à generalidade das classes trabalhadoras e já na segunda metade do período republicano?
As associações de classe operárias generalizaram-se a partir da década de oitenta;as lutas operárias multiplicaram-se especialmente a partir dos primeiros anos do século;nos primeiros anos da República o movimento operário fortalece-se e consolida-se, criando-se em 1914 a UON para todos os efeitos uma verdadeira central sindical.Ora o sindicalismo nos empregados do Estado só começa a ter expressão com o advento da República e limitado às suas camadas menos favorecidas....tendo de se esperar até 1919 para ver reunidas condições para mobilizar os escalões médios e fundar a sua associação de classe.
Factores explicativos de vária ordem podem ser chamados.Entre os de ordem ideológica salientamos dois.Por um lado, a origem e condição de classe do funcionalismo, de raiz predominantemente pequeno-burguesa com os seus projectos de ascensão social e receios de proletarização.Por outro lado,a atitude dominante à época no movimento operário de um exclusivismo de classe sem alianças e a concepção que via no funcionário público uma parte do próprio Estado, esse inimigo a destruir.Esta posição ideológica, própria do sindicalismo revolucionário vem esbater-se um pouco com o ascenso do anarco-sindicalismo e a fundação da CGT em 1919 ( por sinal o ano em que nasce a Associação dos Empregados do Estado).Esta
corrente do movimento operário, embora muito aparentada com a precedente advogava contudo a necessidade de alianças....
A legislação republicana sobre greves-o célebre «decreto burla» de Brito Camacho de 6 de Dezembro de 1910-no seu artigo 10º proibia a greve aos funcionários do Estado».
(O sindicalismo do Funcionalismo Público na I República de Beatriz Ruivo e Eugénio Leitão, Ed. Seara Nova,1977)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
TRABALHAR E CONSUMIR MAIS!BOLAS!
O Governo permitiu enfim que as grandes lojas estejam abertas até Domingo á meia noite!Ora, a água mole em pedra dura tanto dá que até que fura!Os interesses dos continentes, pingos doces, dos belmiros e jerónimos martins impuseram a sua vontade....as caixas vão continuar a contabilizar pelo fim de semana a dentro!
Claro que os portavozes desses grandes interesses não dizem»viva, vamos vender mais, ganhar mais dinheiro»!Dizem logo«vamos criar imensos postos de trabalho», enfim, sentem uma necessidade irresistível de se apresentarem como beneméritos e caritativos!Não sei onde este capital moderno português ganhou estas manias...talvez tiques do antigamente em que procuravam sempre ter a religião com eles para justificarem a sua exploração desenfreada , pois nem uma greve se podia fazer!É um capital hipócrita, pretensamente solidário, pois até entregam alguns alimentos em fim de data ao Banco Alimentar contra a fome!!
É obvio que pouco emprego vai criar esta medida.O que vai acontecer é mais trabalho e exploração dos trabalhadores existentes!Qual vida familiar qual cabaça!E muitos de nós derretidos porque podemos passar o Domingo todo a ver montras, pois o dinheiro é pouco para comprar seja o que for para além daquilo que temos mesmo de comprar para sobreviver na crise!
Mas como em breve as caixas ficam sem trabalhadores serão os consumidores a fazerem o trabalhinho do pagamento para os belmiros deste país ganharem mais dinheiro.Com caixas automáticas e os trabalhadores no desemprego este país vai longe!
Parece que a Confederação do Comércio e a Igreja não concordam inteiramente.Por razões diferentes , mas discordam da medida, bem como, claro, os sindicatos!Todavia, o poder dos grupos económicos neste momento é determinante e o poder político está anémico!
O consumo e o acumular capital é a nova moral´que vão ao encontro de um exacerbado individualismo narcísico....
terça-feira, 20 de julho de 2010
OS MÚSICOS TAMBÉM SOFREM!
Uma pesquisa que averigua a ocorrencia de queixas dolorosas de tipo músculo-esquelético relacionadas com as práticas de instrumentos numa orquestra de uma Região do Estado de S. Paulo, Brasil.
O estudo aborda o problema da promoção da saúde neste tipo de profissionais, nomeadmente ao nível das propostas de medidas de carácter individual e de ambiente de trabalho.Ver
domingo, 18 de julho de 2010
FIGURAS DA 1ª REPÚBLICA: Emílio Costa
Emílio Martins Costa nasceu em Portalegre, em 21 de Fevereiro de 1877, professor e jornalista foi um dos grandes propagandistas do republicanismo e, mais tarde, do pensamento libertário.
Desenvolveu actividade notável na Associação dos Professores de Portugal e era um excelente orador em múltiplas conferencias organizadas pelos republicanos e anarquistas.Com estes últimos acabou por ter alguns conflitos ao tomar uma posição favorável à intervenção na guerra de 1914, alinhando com uma corrente libertária minoritária que defendia a necessidade de derrotar a Alemanha.
Apesar da ditadura, Emílio Costa continou sempre a sua actividade militante e em 1930 publica «Karl Marx» seguido de «Jean Jaurés» e ainda o «Sindicalismo independente».Mais tarde participa no Movimento de Unidade Democrática e escreveu durante algum tempo no jornal República e morre em Julho de 1952!
«Possuindo Emílio Costa uma formação moral irrepreensível e uma vocação pedagógica sobejamente comprovada ao longo dae toda a sua vida, vê-lo-emos a partir de então exercer o seu magistério não apenas nas salas dos edifícios escolares, mas também e muito decisivamente nas salas de conferencias das associações de resistencia e dos sindicatos nos congressos e conferencias operárias e sobretudo nos inúmeros jornais operários em que colaborou com assiduidade.
E tão intensa, prolongada e profunda foi esta acção que na verdade não se pode hoje falar ou escrever sobre a história do Movimento Operário e sindical Português durante o primeiro quartel do do século XX sem que o seu nome imediatamente nos surja como um dos intervenientes mais notáveis na formulação das bases teóricas que iriam enformar a organização operária nacional». (António Ventura e Alberto Pedroso in «Emílio Costa e o sindicalismo-da formação libertária à Casa Sindical»).
sexta-feira, 16 de julho de 2010
AMIANTO-Sentença histórica em Espanha!
A empresa Uralita, produtora de fibrocimento, foi condenada a indemnizar 45 habitantes de Cerdanyola y Ripollet (Barcelona) pelos danos pulmonares devidos a emissões contaminantes de uma das suas fábricas.
Os afectados sofreram lesões devidas a fibras de amianto produzida no fabrico de fibrocimento.Vários habitantes sofriam de cancro pulmonar e de outros problemas respiratórios.Durante anos os habitantes desta localidades suportaram essas emissões que a empresa considerava dentro da legalidade.
O Juíz considerou que a culpa não se elimina caso o simples cumprimento das prevenções legais e regulamentares não se revelar suficiente.Aplicou indemnizações que chegam quase a 4 milhões de euros.
A empresa já tinha sido posta em tribunal pelos tranbalhadores mas agora é condenada pelos habitantes o que abre um precedente para outras queixas de outras localidades.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
PREPARAR AS MENTES?Mais uma vez os trabalhadores do Estado.
Nos últimos dias voltamos a ouvir nos media, em particular na TV, as ameaças aos salários dos trabalhadores da Função Pública.
Economistas prenhes de sabedoria (não percebo como não evitaram a crise) e ex-ministros (alguns até sócios ou ex-sócios de ONG,s humanitárias)afirmam com arrogante certeza que é necessário fazer reduções salariais nos funcionários públicos na ordem de 10 a 20% para se superar a crise
!Colocam no mesmo saco políticos e altos quadros da Função Pública com os muitos milhares de trabalhadores do mesmo ramo que ganham 500 ou 600 euros.Tal proposta é, para além de injusta,cínica , anti económica e destruidora da Administração Pública!
É injusta porque a maioria dos trabalhadores da função pública (excluídos altos dirigentes e os assessores políticos), já não auferem salários particularmente elevados.Uma grande parte, no entanto, tem salários baixos e sem grandes perspectivas de os aumentarem no futuro.
É anti-económica na medida em que iria lançar milhares de pessoas para a pobreza e até para a miséria, para além de contribuir para a anemia da economia.
É cínica na medida que iria contrariar toda a retórica do combate à pobreza e coesão social.
É anti administração pública na medida em que levaria ainda a uma maior fuga de quadros do Estado e a uma maior desmobilização dos restantes.
Finalmente em termos políticos seria o golpe final do PS numa das mais importantes componentes da sua base social.
Primeiro com as suas chamadas reformas em que alterou os vínculos contratualizados á maioria dos trabalhadores do Estado, de seguida alterando a seu belo prazer a fase de transição para a reforma e mais tarde as penalizações das reformas antecipadas.
É injusta porque a maioria dos trabalhadores da função pública (excluídos altos dirigentes e os assessores políticos), já não auferem salários particularmente elevados.Uma grande parte, no entanto, tem salários baixos e sem grandes perspectivas de os aumentarem no futuro.
É anti-económica na medida em que iria lançar milhares de pessoas para a pobreza e até para a miséria, para além de contribuir para a anemia da economia.
É cínica na medida que iria contrariar toda a retórica do combate à pobreza e coesão social.
É anti administração pública na medida em que levaria ainda a uma maior fuga de quadros do Estado e a uma maior desmobilização dos restantes.
Finalmente em termos políticos seria o golpe final do PS numa das mais importantes componentes da sua base social.
Primeiro com as suas chamadas reformas em que alterou os vínculos contratualizados á maioria dos trabalhadores do Estado, de seguida alterando a seu belo prazer a fase de transição para a reforma e mais tarde as penalizações das reformas antecipadas.
Mas o mais grave de tudo foi a forma como realizou o processo....os funcionários foram atacados na sua auto-estima e brio profissional, foram atacados como sendo a causa dos males do País e ainda hoje não são verdadeiramente defendidos.Os séniores que se vão despedindo, muitos deles nem querem voltar mais uma vez que seja ao seu local de trabalho! Muitos dizem que se sentem mal como funcionários públicos e evitam apresentar-se como tal a outras pessoas!
Na Primeira República os funcionários públicos foram um dos principais sustentaculos do Partido Republicano.Tiveram que lutar duro para lhes ser reconhecido um sindicato de classe pelo Governo da República.Muitos estiveram nas sucessivas batalhas com armas na mão para defenderem o regime republicano contra as intentonas monárquicas!
Porém, pouco a pouco os funcionários públicos foram virando.....e muitos acabaram nas fileiras da ditadura do 28 de Maio.
Mas será que ao falarem deste assunto nos últimos dias com tanta insistência não estarão a preparar as mentes para avançarem com estas medidas de redução salarial?
LER A PROPÓSITO «caminhos trocados» de Rui Namorado
segunda-feira, 12 de julho de 2010
CONDIÇÕES DE TRABALHO-O que pensam os europeus?
A percepção individual dos europeus perante as suas condições de trabalho.O impacto da crise económica nas condições de trabalho;os níveis de informação sobre os riscos e o que mais conta na hora de conseguir trabalho.
Estes dados, vistos com algum relativismo, são interessantes para ficarmos com uma melhor ideia do que sentem as pessoas trabalhadoras na Europa.Para os portugueses os factores decisivos na hora de procurar emprego são: salário, segurança do emprego e condições de trabalho.Ver
sexta-feira, 9 de julho de 2010
ONTEM TIVEMOS PROTESTOS!
Ontem foi dia de protestos sindicais promovidos pela CGTP! Foi apenas para manter a contestação aquecida.Todavia , os protestos foram curtos.Não hove uma manfestação massiva, apesar da crise que se vive.É estultícia de alguns ficarem contentes... Há explicações para quase tudo.Isto também se pode explicar de muitas maneiras.
-Hoje fazer protestos ou dar sinal de simpatia pelos mesmos é perigoso na maioria das empresas.É pôr em risco o posto de trabalho numa altura em que o desemprego está quase nos 12%.
-Hoje uma parte dos trabalhadores, embora revoltados, não acredita nas formas sindicais de protesto.São rotineiras e mais se parecem com as antigas ladaínhas e liturgias religiosas.
-Hoje muitos trabalhadores ,embora revoltados, procuram uma solução individual para a crise (emigrar, biscates,etc).
-Hoje uma parte dos trabalhadores está anestesiada pela educação que tiveram e pela influência dos órgãos de comunicação social, em particular a TV.
Não fiquem contentes pelo facto de não existirem mais protestos....pelo contrário, será de ficar apreensivo.É que a revolta pelo que se passa no dia a dia político e social vai acumulando....tal como material explosivo.Depois é apenas necessário um fósforo!Falta saber se depois na fogueira não será a democracia que arde.Será que ela não está já a arder?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
OIT APROVA RECOMENDAÇÃO SOBRE SIDA NO TRABALHO!
A Conferencia Internacional do Trabalho , na sua última sessão de Junho aprovou uma recomendação sobre o VIH/SIDA no mundo do trabalho.O trabalho é um local muito bom para a prevenção e tratamento....na teoria!!
É o primeiro instrumento jurídico internacional que tem como objectivo reforçar a prevenção e o tratamento desta doença no contexto laboral.A norma pretende prevenir também a discriminação e promover a igualdade de tratamento da doença para homens e mulheres.Todos os parlamentos nacionais devem agora passar esta norma para a legislação de cada país, caso ainda o não tenham feito.
As inspecções do trabalho de cada país ficam encarregadas de verificar se os principios e directivas desta Recomendação são aplicados.Ver Recomendação
quinta-feira, 1 de julho de 2010
POUPEM-NOS COM OS PACTOS!
Pela aragem se vê quem vai na carruagem! Por aquilo que algumas associações patronais manifestaram aos jornalistas a propósito do pacto para o emprego já estamos a ver quais são os objectivos desta operação mediática chamada pomposamente de «Pacto para o Emprego»!
Objectivo primeiro: aumentar os contratos a prazo indefenidamente;
Objectivo segundo:despedir livremente;
Objectivo terceiro:determinar os horários de trabalho á vontade do patrão, retirando esta questão da negociação colectiva.
Dizem que tudo isto pode ser feito sem realizar qualquer revisão do Código do Trabalho e por um tempo determinado.
Devem estar a brincar!Não há sindicalista sério que não veja onde tudo isto leva!
Entretanto, o Governo parece admitir tudo aceitando o argumento de que é preciso criar emprego e aumentar a competitividade das empresas.
Ainda há pouco tempo Monteiro Fernandes, conhecido especialista em direito do trabalho próximo do PS, dizia por outras palavras que isso era uma treta, um dogma em que acreditava quem queria ou quem interesse tinha em tal!
Sejamos claros, o que se pretende com esta cena do pacto do emprego?Lançar a ideia de que se está a fazer diálogo social, fazer umas reuniões de verão (com ar condicionado) e depois negociar num gabinete qualquer do Ministério do Trabalho, sempre com os mesmos, o pacote do costume?Poupem-nos!
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