O sindicato dos Enfermeiros tem declarado nos últimos tempos que em vários hospitais os enfermeiros se encontram exaustos! Exigem que a tutela dê andamento a concursos para que entrem novos profissionais! Estas situações seriam de esperar depois das medidas de contenção em nome da austeridade, depois da emigração para o estrangeiro de muitos jovens profissionais, de estarmos em tempo de férias e porque os enfermeiros também são pais e, por vezes, adoecem!
Mas, perante este quadro, esta situação não seria previsível? Claro que sim, se efetivamente se governa pensando para além dos números e cifrões! Se o governo ouvisse as organizações dos profissionais, se tivesse em conta, por exemplo, uma campanha europeia de prevenção dos riscos psicossociais dinamizada em 2012, no caso português pela ACT e no setor da saúde! Nesse quadro foram inclusive apresentados estudos da realidade portuguesa onde se concluía que os principais fatores de stresse nas unidades de saúde era a sobrecarga de trabalho e a pressão do tempo, bem como o cuidar das pessoas doentes respondendo às exigências emocionais dos doentes e familiares!
Mas quando o governo estipulou as 45 horas semanais como mínimo na Função Pública e o «banco de horas» e as horas extraordinárias mais baratas estava a pensar na saúde dos profissionais? Claro que não, dirão eles. Estavam a pensar nos doentes! Mas, porventura, será possível cuidar dos doentes com trabalhadores, médicos e enfermeiros exaustos, mal -humorados e adoentados, num quadro propiciador do erro e da falência? Não!
Existe abundante literatura e investigação científica sobre as condições de trabalho no setor da saúde, tanto sob ponto de vista dos riscos biológicos, físicos, ergonómicos como psicológicos! Não há razões para se tratarem tão mal os profissionais de um setor que cuida da saúde e vida dos portugueses! Os enfermeiros portugueses, auxiliares e médicos requerem a nossa solidariedade e o nosso carinho! Mais do que refilar porque fazem greve para mudar a situação temos que estar com eles nestas lutas decisivas!
Mas, perante este quadro, esta situação não seria previsível? Claro que sim, se efetivamente se governa pensando para além dos números e cifrões! Se o governo ouvisse as organizações dos profissionais, se tivesse em conta, por exemplo, uma campanha europeia de prevenção dos riscos psicossociais dinamizada em 2012, no caso português pela ACT e no setor da saúde! Nesse quadro foram inclusive apresentados estudos da realidade portuguesa onde se concluía que os principais fatores de stresse nas unidades de saúde era a sobrecarga de trabalho e a pressão do tempo, bem como o cuidar das pessoas doentes respondendo às exigências emocionais dos doentes e familiares!
Mas quando o governo estipulou as 45 horas semanais como mínimo na Função Pública e o «banco de horas» e as horas extraordinárias mais baratas estava a pensar na saúde dos profissionais? Claro que não, dirão eles. Estavam a pensar nos doentes! Mas, porventura, será possível cuidar dos doentes com trabalhadores, médicos e enfermeiros exaustos, mal -humorados e adoentados, num quadro propiciador do erro e da falência? Não!
Existe abundante literatura e investigação científica sobre as condições de trabalho no setor da saúde, tanto sob ponto de vista dos riscos biológicos, físicos, ergonómicos como psicológicos! Não há razões para se tratarem tão mal os profissionais de um setor que cuida da saúde e vida dos portugueses! Os enfermeiros portugueses, auxiliares e médicos requerem a nossa solidariedade e o nosso carinho! Mais do que refilar porque fazem greve para mudar a situação temos que estar com eles nestas lutas decisivas!
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