Com a Revolução de Abril de 1974 iniciou-se um tempo novo em Portugal! As gerações que inauguraram este tempo de liberdade e de esperança acalentaram o sonho de um país sem opressões, igualitário e livre. Foi, para quem o viveu, a manhã de todas as manhãs, nas primeiras horas de apreensão, mas, depois, de explosão e de borracheira vital!
O Povo saiu á rua e impôs a sua lei aos títeres, apesar de tudo sem sangue! O único que foi vertido deve-se aos sanguinários do costume, os que vigiavam as nossas vidas e nos levavam para os calaboiços! O Povo trabalhador, organizado e escudado pelos militares, ganhou coragem e acabou com uma guerra cruel contra outros povos e tomou a palavra nos bairros, nos locais de trabalho, nos campos do sul.
Espantados com tanta audácia e criatividade olhávamos uns para os outros, surpreendidos. Empregadas domésticas reverentes e submissas reuniam-se e queriam dignidade, assalariados agrícolas secularmente oprimidos, falando apenas nas catacumbas, vinham à luz do sol soletrando a palavra «reforma agrária»! Gente dos bairros de lata, «porcos, sujos e maus», ao olhar burguês, ocupavam as casas vazias e construíam outras com as suas mãos!
Abril foi um tempo novo! É verdade que alguns apenas mudaram de pele e colocaram um cravo vermelho na lapela! Outros fugiram esperando novas oportunidades, outros ainda organizaram a conspiração preparando de imediato a vingança! É verdade que veio a «normalização democrática» liderada interna e externamente para nos acordar do sonho revolucionário. Os antigos senhores regressaram aceitando cinicamente os novos tempos mas esperando impor os tempos de outrora!
Todavia, este tempo novo trouxe um novo país! O Povo saboreou a liberdade e as conquistas sociais. Por mais que façam, o poder dos velhos e novos senhores será sempre contestado! Sabemos que a nossa força está na nossa dignidade e unidade! O tempo novo, não podemos esquecer, começou assim: «O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!
O Povo saiu á rua e impôs a sua lei aos títeres, apesar de tudo sem sangue! O único que foi vertido deve-se aos sanguinários do costume, os que vigiavam as nossas vidas e nos levavam para os calaboiços! O Povo trabalhador, organizado e escudado pelos militares, ganhou coragem e acabou com uma guerra cruel contra outros povos e tomou a palavra nos bairros, nos locais de trabalho, nos campos do sul.
Espantados com tanta audácia e criatividade olhávamos uns para os outros, surpreendidos. Empregadas domésticas reverentes e submissas reuniam-se e queriam dignidade, assalariados agrícolas secularmente oprimidos, falando apenas nas catacumbas, vinham à luz do sol soletrando a palavra «reforma agrária»! Gente dos bairros de lata, «porcos, sujos e maus», ao olhar burguês, ocupavam as casas vazias e construíam outras com as suas mãos!
Abril foi um tempo novo! É verdade que alguns apenas mudaram de pele e colocaram um cravo vermelho na lapela! Outros fugiram esperando novas oportunidades, outros ainda organizaram a conspiração preparando de imediato a vingança! É verdade que veio a «normalização democrática» liderada interna e externamente para nos acordar do sonho revolucionário. Os antigos senhores regressaram aceitando cinicamente os novos tempos mas esperando impor os tempos de outrora!
Todavia, este tempo novo trouxe um novo país! O Povo saboreou a liberdade e as conquistas sociais. Por mais que façam, o poder dos velhos e novos senhores será sempre contestado! Sabemos que a nossa força está na nossa dignidade e unidade! O tempo novo, não podemos esquecer, começou assim: «O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!
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