O que se passa com o caso do amianto em edifícios públicos em Portugal é um exemplo de como funcionam os portugueses perante ameaças á saúde pública e até ameaças de outro tipo que, felizmente, não temos enfrentado nas últimas décadas, para além de algum acidente rodoviário ou uma cheia mais ou menos controlável!
Em geral o caso aparece na imprensa e ganha um eco tal que necessariamente obriga a que as entidades mais ou menos responsáveis se pronunciem de forma célere com medo de que, caso o não façam, possam aparecer como não competentes aos olhos da opinião pública! O caso da gripe das aves é paradigmático e valeria a pena estudá-lo. Agora temos o caso do amianto.
A imprensa obrigou as entidades públicas a reconhecerem que não estavam a fazer nada no caso dos edifícios públicos com amianto, apesar das resoluções da Assembleia da República e decretos do governo publicados no Diário da República.
Perante a situação é solicitada a cada ministério uma lista elaborada a «olhómetro» de edifícios com amianto. Esta lista, que deveria estar elaborada em março e entregue á ACT, tarda em chegar, para além de ser um trabalho pouco útil ou melhor dito, será uma perda de tempo. Porquê? Porque seria muito mais rápido e eficaz que esta lista fosse elaborada por técnicos que definissem de imediato, após avaliação de riscos, quais os locais a intervencionar para se tomarem adequadas medidas de prevenção, nomeadamente remover ou enclausurar o amianto.
A lista que foi pedida a cada ministério como um primeiro levantamento foi apenas um paliativo burocrático para calar a imprensa e descansar a opinião pública em vésperas de eleições! Foi um expediente barato ao Estado que, no fundo, está indiferente relativamente á morte de funcionários públicos! Será que na Função Pública alguém se interessa realmente pela sorte de algum funcionário? Claro que não! A degradação das relações de trabalho chegou a tal ponto que o destino de cada um é absolutamente indiferente para os que dirigem o Estado.
De facto é importante que não se caia no alarmismo. Mas em Portugal tenho mais medo do contrário, ou seja, de que nada se leve a sério! Tudo se relativiza, se arranjem paninhos quentes para tudo, em particular para retirar responsabilidades e poupar em nome da austeridade! Será que a questão do amianto nos edifícios públicos não vai cair no esquecimento e a verdadeira intervenção nunca se fará? É possível se não estivermos atentos! Todos os trabalhadores, os sindicatos e a imprensa!
Em geral o caso aparece na imprensa e ganha um eco tal que necessariamente obriga a que as entidades mais ou menos responsáveis se pronunciem de forma célere com medo de que, caso o não façam, possam aparecer como não competentes aos olhos da opinião pública! O caso da gripe das aves é paradigmático e valeria a pena estudá-lo. Agora temos o caso do amianto.
A imprensa obrigou as entidades públicas a reconhecerem que não estavam a fazer nada no caso dos edifícios públicos com amianto, apesar das resoluções da Assembleia da República e decretos do governo publicados no Diário da República.
Perante a situação é solicitada a cada ministério uma lista elaborada a «olhómetro» de edifícios com amianto. Esta lista, que deveria estar elaborada em março e entregue á ACT, tarda em chegar, para além de ser um trabalho pouco útil ou melhor dito, será uma perda de tempo. Porquê? Porque seria muito mais rápido e eficaz que esta lista fosse elaborada por técnicos que definissem de imediato, após avaliação de riscos, quais os locais a intervencionar para se tomarem adequadas medidas de prevenção, nomeadamente remover ou enclausurar o amianto.
A lista que foi pedida a cada ministério como um primeiro levantamento foi apenas um paliativo burocrático para calar a imprensa e descansar a opinião pública em vésperas de eleições! Foi um expediente barato ao Estado que, no fundo, está indiferente relativamente á morte de funcionários públicos! Será que na Função Pública alguém se interessa realmente pela sorte de algum funcionário? Claro que não! A degradação das relações de trabalho chegou a tal ponto que o destino de cada um é absolutamente indiferente para os que dirigem o Estado.
De facto é importante que não se caia no alarmismo. Mas em Portugal tenho mais medo do contrário, ou seja, de que nada se leve a sério! Tudo se relativiza, se arranjem paninhos quentes para tudo, em particular para retirar responsabilidades e poupar em nome da austeridade! Será que a questão do amianto nos edifícios públicos não vai cair no esquecimento e a verdadeira intervenção nunca se fará? É possível se não estivermos atentos! Todos os trabalhadores, os sindicatos e a imprensa!
Sem comentários:
Enviar um comentário