segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A SEGURANÇA NO CENTRO DO ATAQUE DA DIREITA!


O ano de 2018 mostrou qual o elemento essencial da estratégia da direita para recuperar o poder político.Os incendios florestais, o roubo de armas emTancos o acidente de Borba e as dificuldades no SNS foram explorados pelos partidos da direita para atacar a geringonça de esquerda.Sem qualquer pudor!Sabemos agora qual vai ser a tecla onde a direita vai bater durante os próximos meses para debilitar o governo.
Diga-se que poderá ter bastante sucesso em particular se no ano de 2019 ocorrerem mais casos graves de acidentes e se a situação no SNS se agravar.Ora, a situação em Portugal após os cortes do Governo Passos/Portas e após o desinvestimento do governo Centeno/Costa, é muita delicada nomeadamente nas infraestruturas, como estradas,ferrovia, costa marítima, florestas, seca, etc.
Por outro lado , e apesar do aumento do investimento no SNS o mesmo não foi suficiente nomeadamente para aumentar o recrutamento de pessoal e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde.
A hipocrisia dos partidos de direita não tem, porém, limites .Foi com a coligação PSD/CDS, no tempo da Troika que o País mais sofreu e mais se debilitou.Aliás, a direita exige sempre menos Estado, menos despesa do Estado, menos impostos.Agora fartam-se de chorar e dizem que com este governo o Estado não garante a segurança dos cidadãos.

A estratégia está feita e vai aprofundar-se.Será impossível para qualquer governo prever que uma estrada vai ruir,uma barragem rebentar,um ciclone ou terramoto vai ocorrer!Será, todavia, necessário que um governo tome precauções, desenvolva uma estratégia de prevenção e exija que os organismos funcionem e fiscalizem.Não demita ou coloque na prateleira quem tenha a coragem de denunciar a corrupção ou denuncie um possível risco.Implemente uma cultura de exigência e de responsabilidade mas também de melhoria de condições de trabalho , de motivação salarial ,de carreira.
Não pense a direita nem a esquerda que é possível ter um Estado a funcionar com responsabilidade e eficácia sem motivação, formação e reconhecimento dos seus trabalhadores.Os funcionários públicos não podem ser privilegiados, mas também não podem ser considerados párias e  agradecidos só pelo facto de terem trabalho.


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