Antes de mais devo confessar que não vi na totalidade o debate entre António Costa e José Seguro, os dirigentes do partido Socialista candidatos a eleições para serem candidatos pelo PS a primeiro ministro de Portugal. O debate foi muito para o terreno do ajuste de contas e muito pouco para o debate sobre questões de governação presente e futura.
Embora fossem afloradas algumas questões importantes como os impostos e as alianças para governar não se viu um pensamento claro nestas matérias significativas e lamento que o tema do trabalho estivesse completamente ausente: Ora, o trabalho e os trabalhadores foram as grandes vítimas do ajustamento da Troika e das políticas deste governo. Efetuaram-se diversas reformas laborais, todas no sentido de retirar rendimento aos trabalhadores e de reforçar a competitividade das empresas à custa do trabalho! O que disseram os candidatos sobre estas questões que afetam quase metade da população portuguesa?
Nada! Entenderam por bem não se comprometerem? Não se querem comprometer com os trabalhadores? Esse compromisso não significa necessariamente dizer e prometer apenas «música boa» aos nossos ouvidos de trabalhadores do setor privado e público! Significa ter uma política de verdade ideológica e programaticamente alinhada com o bloco que pode sustentar uma política progressista de defesa da justiça social, do combate às desigualdades de defesa do poder dos trabalhadores numa sociedade democrática! Mais uma vez o PS mostrou a sua profunda lacuna histórica. Representa largos setores populares e importantes de trabalhadores mas os seus dirigentes foram quase todos, e ainda hoje são, na sua maioria, da classe média, de profissões liberais, pouco sensíveis ao mundo do trabalho! Assim será difícil gizar um projeto político sustentável apesar de existir uma UGT que apoia qualquer governo!
Embora fossem afloradas algumas questões importantes como os impostos e as alianças para governar não se viu um pensamento claro nestas matérias significativas e lamento que o tema do trabalho estivesse completamente ausente: Ora, o trabalho e os trabalhadores foram as grandes vítimas do ajustamento da Troika e das políticas deste governo. Efetuaram-se diversas reformas laborais, todas no sentido de retirar rendimento aos trabalhadores e de reforçar a competitividade das empresas à custa do trabalho! O que disseram os candidatos sobre estas questões que afetam quase metade da população portuguesa?
Nada! Entenderam por bem não se comprometerem? Não se querem comprometer com os trabalhadores? Esse compromisso não significa necessariamente dizer e prometer apenas «música boa» aos nossos ouvidos de trabalhadores do setor privado e público! Significa ter uma política de verdade ideológica e programaticamente alinhada com o bloco que pode sustentar uma política progressista de defesa da justiça social, do combate às desigualdades de defesa do poder dos trabalhadores numa sociedade democrática! Mais uma vez o PS mostrou a sua profunda lacuna histórica. Representa largos setores populares e importantes de trabalhadores mas os seus dirigentes foram quase todos, e ainda hoje são, na sua maioria, da classe média, de profissões liberais, pouco sensíveis ao mundo do trabalho! Assim será difícil gizar um projeto político sustentável apesar de existir uma UGT que apoia qualquer governo!
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