Nunca se escreveu tanto sobre o stresse relacionado com o trabalho como nos tempos de hoje! Escrevem-se coisas para melhorar a vida das pessoas e escrevem-se outras que não passam de patranhas para ganhar dinheiro, para vender a eventuais empresários incautos.
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho escreve numa das suas brochuras que «o stresse no trabalho ocorre quando as exigências do emprego excedem a capacidade do trabalhador para lhes dar resposta É uma das mais sérias consequências de um ambiente de trabalho negativo em termos psicossociais, até porque os trabalhadores que experimentam um período prolongado de stresse no trabalho, podem vir a sofrer graves problemas de saúde mental e física»
No mesmo documento podemos encontrar algumas das condições que promovem o stresse nos locais de trabalho e para as quais deveremos estar alertados em particular as pessoas que cuidam da qualidade do trabalho nas empresas e serviços públicos, nomeadamente técnicos de segurança e saúde no trabalho e representantes dos trabalhadores. Destacamos as seguintes condições relacionadas com a organização do trabalho:
-Trabalho excessivamente exigente e/ou tempo insuficiente para concluir as tarefas; -Exigências contraditórias e falta de clareza relativamente ao papel a desempenhar pelo trabalhador;
-Desadequação entre as exigências do trabalho e as competências do trabalhador; a subutilização das competências também pode contribuir para o stresse do trabalhador;
-Falta de envolvimento na tomada de decisões que afetam o trabalhador; -Trabalhar sozinho especialmente quando em contato com o público;
-Falta de apoio por parte das chefias e dos colegas e fracas relações interpessoais; -Assédio psicológico ou sexual no local de trabalho;
-Distribuição injusta do trabalho ou das recompensas, promoções ou oportunidades de carreira; -Comunicação ineficaz, mudanças organizativas e insegurança no emprego;
-Dificuldades em conjugar os compromissos no trabalho e em casa.
De todas estas condições ou fatores de risco ganha muita força a insegurança no emprego, na medida em que, hoje, a precariedade tornou-se estrutural, ou seja, tende a ser a relação dominante de relação de trabalho na economia capitalista.
A este propósito podemos lembrar o que diz um manifesto recente de investigadores e trabalhadores do campo Saúde mental e Trabalho no Brasil. Dizem a dado ponto o seguinte:«…avaliamos como fundamental, neste momento, ratificar que a persistente e crescente precarização do trabalho não pode ficar de fora de uma análise séria sobre as transformações no mundo do trabalho. Entre outras consequências, a precarização do trabalho tem provocado um forte aumento do adoecimento da classe trabalhadora, nos diversos ramos económicos….».
E dizem ainda aqueles investigadores:…«A pressão e a intensificação do trabalho não podem ser naturalizadas e tampouco as práticas de gestão adoecedora das empresas, centradas na exigência de produtividade e estipulação de metas inalcançáveis.»
No referido manifesto dizem ainda que «estão convictos de que as ações de promoção de saúde e prevenção de adoecimentos não passam de ações cosméticas praticadas em diversas empresas, materializadas em ginásticas e exercícios físicos, em «câmaras de despressurização» em palestras de motivação e em fins –de- semana com encontros….». Curiosamente assinam este manifesto académicos de várias universidades brasileiras e até da FUNDACENTRO, organismo do Ministério do Trabalho!
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho escreve numa das suas brochuras que «o stresse no trabalho ocorre quando as exigências do emprego excedem a capacidade do trabalhador para lhes dar resposta É uma das mais sérias consequências de um ambiente de trabalho negativo em termos psicossociais, até porque os trabalhadores que experimentam um período prolongado de stresse no trabalho, podem vir a sofrer graves problemas de saúde mental e física»
No mesmo documento podemos encontrar algumas das condições que promovem o stresse nos locais de trabalho e para as quais deveremos estar alertados em particular as pessoas que cuidam da qualidade do trabalho nas empresas e serviços públicos, nomeadamente técnicos de segurança e saúde no trabalho e representantes dos trabalhadores. Destacamos as seguintes condições relacionadas com a organização do trabalho:
-Trabalho excessivamente exigente e/ou tempo insuficiente para concluir as tarefas; -Exigências contraditórias e falta de clareza relativamente ao papel a desempenhar pelo trabalhador;
-Desadequação entre as exigências do trabalho e as competências do trabalhador; a subutilização das competências também pode contribuir para o stresse do trabalhador;
-Falta de envolvimento na tomada de decisões que afetam o trabalhador; -Trabalhar sozinho especialmente quando em contato com o público;
-Falta de apoio por parte das chefias e dos colegas e fracas relações interpessoais; -Assédio psicológico ou sexual no local de trabalho;
-Distribuição injusta do trabalho ou das recompensas, promoções ou oportunidades de carreira; -Comunicação ineficaz, mudanças organizativas e insegurança no emprego;
-Dificuldades em conjugar os compromissos no trabalho e em casa.
De todas estas condições ou fatores de risco ganha muita força a insegurança no emprego, na medida em que, hoje, a precariedade tornou-se estrutural, ou seja, tende a ser a relação dominante de relação de trabalho na economia capitalista.
A este propósito podemos lembrar o que diz um manifesto recente de investigadores e trabalhadores do campo Saúde mental e Trabalho no Brasil. Dizem a dado ponto o seguinte:«…avaliamos como fundamental, neste momento, ratificar que a persistente e crescente precarização do trabalho não pode ficar de fora de uma análise séria sobre as transformações no mundo do trabalho. Entre outras consequências, a precarização do trabalho tem provocado um forte aumento do adoecimento da classe trabalhadora, nos diversos ramos económicos….».
E dizem ainda aqueles investigadores:…«A pressão e a intensificação do trabalho não podem ser naturalizadas e tampouco as práticas de gestão adoecedora das empresas, centradas na exigência de produtividade e estipulação de metas inalcançáveis.»
No referido manifesto dizem ainda que «estão convictos de que as ações de promoção de saúde e prevenção de adoecimentos não passam de ações cosméticas praticadas em diversas empresas, materializadas em ginásticas e exercícios físicos, em «câmaras de despressurização» em palestras de motivação e em fins –de- semana com encontros….». Curiosamente assinam este manifesto académicos de várias universidades brasileiras e até da FUNDACENTRO, organismo do Ministério do Trabalho!
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