Este tem características tais que pode perfeitamente dispensar os sindicatos a médio prazo. Aliás, alguns gestores modernaços já o dizem abertamente. Para alguns gestores o sindicalismo está ultrapassado, pertence a uma fase industrial que já não existe!
O capitalismo financeiro globalizado tem características tais que está a fazer uma viragem civilizacional. Uma das suas características é transformar a empresa uma entidade com todos os direitos e os trabalhadores sem direitos. O trabalhador deve submeter a sua vida aos interesses da empresa. Deve trabalhar ou parar quando é necessário, estar disponível e ligado à empresa, aumentar os ritmos até à exaustão para satisfazer os clientes. Em troca recebe o salário e, quando é um quadro importante, mais algumas regalias (carro, cartão, férias nas caraíbas...)!
A empresa, por sua vez está a mudar. Muito centralizada no topo, no comando, e dispersa na base. A subcontratação expande-se e as empresas fortes submetem as mais pequenas a contratos de vida ou de morte. Muitas empresas estão dispersas pelo planeta num autêntico polvo! Algumas são virtuais!
A organização flexível é a nova matriz do trabalho. A máxima polivalência e os vínculos precários. O ideal é destruir o direito do trabalho e utilizar o direito comercial. Contratos entre trabalhador e empresa como estivessem em pé de igualdade. É o que alguns autores chamam de fascismo legal! A imposição do mais forte! Os altos quadros obedecem a uma lei de rotatividade tremenda. Não sabem se amanhã ainda estarão na mesma cidade ou no mesmo país! Nunca sabem se não serão ainda hoje dispensados .Os ritmos de trabalho e o assédio levam a doenças graves do foro psicológico e físico.
Todas estas mudanças estão a criar uma nova cultura laboral nos novos trabalhadores. A ameaça do desemprego a precariedade e a manipulação criam o medo e a insegurança na sociedade. A resistência é difícil, mesmo dentro da legalidade e da ordem estabelecida!
Neste quadro o sindicalismo europeu tem que procurar novos caminhos de luta e de diálogo firme! Entender a nova situação e os caminhos complexos que se colocam aos trabalhadores e a cada trabalhador.
Neste quadro o sindicalismo europeu deveria potenciar a enorme força que ainda tem e não sabe por quanto tempo terá. São milhões de trabalhadores sindicalizados e são milhões os desempregados.
É necessário, no entanto, uma outra dinâmica internacional e nacional. Acabar com os nacionalismos bacocos e responder de forma global aos desafios do novo capitalismo. Coordenar as lutas e definir reivindicações europeias que mobilizem os milhões de assalariados e desempregados. Dar como inaceitável este capitalismo de novos escravos, destruidor da pessoa humana e de povos inteiros.
Enfrentar o poder das multinacionais, fazer novas alianças com os movimentos sociais que por todo o mundo contestam o sistema, enfim, saltar do pedestal a que se tem remetido o sindicalismo!
Todas estas mudanças estão a criar uma nova cultura laboral nos novos trabalhadores. A ameaça do desemprego a precariedade e a manipulação criam o medo e a insegurança na sociedade. A resistência é difícil, mesmo dentro da legalidade e da ordem estabelecida!
Neste quadro o sindicalismo europeu tem que procurar novos caminhos de luta e de diálogo firme! Entender a nova situação e os caminhos complexos que se colocam aos trabalhadores e a cada trabalhador.
Neste quadro o sindicalismo europeu deveria potenciar a enorme força que ainda tem e não sabe por quanto tempo terá. São milhões de trabalhadores sindicalizados e são milhões os desempregados.
É necessário, no entanto, uma outra dinâmica internacional e nacional. Acabar com os nacionalismos bacocos e responder de forma global aos desafios do novo capitalismo. Coordenar as lutas e definir reivindicações europeias que mobilizem os milhões de assalariados e desempregados. Dar como inaceitável este capitalismo de novos escravos, destruidor da pessoa humana e de povos inteiros.
Enfrentar o poder das multinacionais, fazer novas alianças com os movimentos sociais que por todo o mundo contestam o sistema, enfim, saltar do pedestal a que se tem remetido o sindicalismo!
Sabemos que o contexto mundial é desfavorável. A China e outros países emergentes lideram a competitividade e esmagam os concorrentes. Mas estes países não estão imunes ás mudanças sociais e políticas. O comportamento do sindicalismo europeu terá reflexos na América e na Ásia! Continuar de compromisso em compromisso à espera que volte o diálogo do tempo de Delors poderá ser um erro trágico! Esta é a grande encruzinhada!
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