As máquinas e outros equipamentos de trabalho podem ser instrumentos fantásticos, verdadeiros prolongamentos da força física e mental do homem, permitindo a este transformar a natureza, ir longe no cosmos e nas profundezas dos mares!
Mas as máquinas também são frequentemente substitutas do emprego humano e inimigas do trabalhador, nomeadamente quando não estão concebidas com os dispositivos de segurança, em locais de trabalho seguros e inseridas numa organização de trabalho harmoniosa. Efetivamente, e segundo dados oficiais os acidentes ocorridos durante a utilização de máquinas e equipamentos de trabalho constituíram, em 2012, a primeira causa de acidente de trabalho mortal em Portugal! Relativamente às causas desta situação é importante referir que a falta de investimento das empresas em novos equipamentos e na implementação de medidas de proteção e segurança nos locais de trabalho são decisivos!
Todavia, nesta matéria esquece-se ou diminui-se frequentemente a importância da organização do trabalho como uma das principais causas dos acidentes! Culpa-se em excesso a tecnologia e muito pouco a organização do trabalho! A tendência «tecnicista» da SST, em geral, fala muito dos riscos das tecnologias, como se estas fossem autónomas, falando pouco do seu enquadramento na produção capitalista, ou seja, dos processos de trabalho, dos ritmos laborais, da fadiga, enfim, da intensificação e exploração do trabalho que cria as condições para o acidente.
Os serviços de segurança e saúde no trabalho ganham muito se conseguirem fazer uma avaliação de riscos global que não exclua o enquadramento organizacional. As diretivas comunitárias, nomeadamente a 104/CE (Dec. Lei nº 50/2005) sobre os mínimos para a proteção dos trabalhadores vão muito numa linha tecnicista, com reduzido enfoque no enquadramento organizacional.
Mas as máquinas também são frequentemente substitutas do emprego humano e inimigas do trabalhador, nomeadamente quando não estão concebidas com os dispositivos de segurança, em locais de trabalho seguros e inseridas numa organização de trabalho harmoniosa. Efetivamente, e segundo dados oficiais os acidentes ocorridos durante a utilização de máquinas e equipamentos de trabalho constituíram, em 2012, a primeira causa de acidente de trabalho mortal em Portugal! Relativamente às causas desta situação é importante referir que a falta de investimento das empresas em novos equipamentos e na implementação de medidas de proteção e segurança nos locais de trabalho são decisivos!
Todavia, nesta matéria esquece-se ou diminui-se frequentemente a importância da organização do trabalho como uma das principais causas dos acidentes! Culpa-se em excesso a tecnologia e muito pouco a organização do trabalho! A tendência «tecnicista» da SST, em geral, fala muito dos riscos das tecnologias, como se estas fossem autónomas, falando pouco do seu enquadramento na produção capitalista, ou seja, dos processos de trabalho, dos ritmos laborais, da fadiga, enfim, da intensificação e exploração do trabalho que cria as condições para o acidente.
Os serviços de segurança e saúde no trabalho ganham muito se conseguirem fazer uma avaliação de riscos global que não exclua o enquadramento organizacional. As diretivas comunitárias, nomeadamente a 104/CE (Dec. Lei nº 50/2005) sobre os mínimos para a proteção dos trabalhadores vão muito numa linha tecnicista, com reduzido enfoque no enquadramento organizacional.
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