O encontro mais esperado é no café da tia Alice onde se fazem as contas dos dias que faltam para o regresso ao trabalho, se jogam cartas e damas e se bebem copos de tinto e cervejas.Os meses de trabalho em terras estrangeiras, sim claro, na Europa, que agora vive dias de angústia para quem trabalha, sejam portugueses, franceses ou italianos.
No dia da Festa não faltam os encontros de amigos e familiares.À noite temos as bandas para a malta mais nova e para os mais velhos temos a filarmónica, agora acantonada á missa cantada e á procissão da Senhora que passa pela rua principal perante o olhar piedoso dos mais velhos e a indiferença respitosa dos mais novos.A gastronomia é uma verdadeira deusa, bem como a cerveja e o vinho tinto da região, agora em crise para a maioria dos pequenos agricultores, dado o garrote com que sobrevive a maioria das adegas cooperativas.
Espalhados por toda a Europa e por todo o mundo os portugueses não perdem a sua identidade.Mesmo os que já vivem há muito noutros países não deixam de visitar a sua terra e os seus parentes e amigos.Ao som da banda, no arraial da noite,há quem dance e quem não levante o pé.Todos estão com os olhos brilhantes unidos numa irmandade que não quebra, apesar dos anos e os milhares de quilómetro que amanhã os vão separarar.Vamos dançando malta que os tempos que estão para vir não serão nada fáceis!
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