A BP deu pouca importancia ás consequencias para a saúde dos trabalhadores do derrame, maré negra, no Golfo do México.
A explosão de 20 de Abril de 2010 da plataforma petrolífera da BP provocou a morte imediata de onze trabalhadores e nas operações posteriores e na maré negra ocorreram 186 acidentes e 80 doenças. A maioria dos trabalhadores eram precários ou trabalhavam para empresas subcontratadas.
Segundo técnicos da OSHA (organismo americano de segurança e saúde no trabalho) a formação dos trabalhadores era deficiente, em particular a formação em segurança e saúde no trabalho. E os equipamentos de protecção também não eram adequados!
Mais ainda, segundo a mesma fonte estes problemas não eram isolados e refletem uma incapacidade sistémica da BP em assegurar a segurança e saúde dos que tiveram que enfrentar o acidente.
Segundo um documento interno desta multinacional publicado em 2002 a empresa estava a tomar medidas de segurança de menor rigor para diminuir os custos nesta área.
A BP é um dos campeões na defesa de uma política de segurança comandada pela empresa com o mínimo controlo público e sindical das suas acções.
É o que muitas empresas também pretendem na União Europeia, ou seja a autoregulação, por outras palavras «não nos aborreçam com as vossas inspecções e directivas de segurança e saúde, deixem as coisas a nosso cargo»Claro que se as coisas já estão mal muito pior seriam!!
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