Em Resolução de 25 de novembro passado sobre o Quadro
Estratégico da União Europeia 2014-2020 de segurança e saúde no trabalho este
órgão comunitário reafirma, mais uma vez, a importância da inspeção do trabalho
e dos parceiros sociais na efetivação das políticas de segurança e saúde dos
trabalhadores e avança com fortes críticas á Comissão Europeia pela sua inoperância
e conservadorismo nos últimos anos em matéria de segurança e saúde dos
trabalhadores.
Algumas recomendações dos deputados europeus vão ao
encontro das críticas e preocupações dos sindicatos europeus, nomeadamente no
facto de que a nova estratégia europeia para a segurança e saúde dos
trabalhadores não estipulou objetivos concretos sobre as matérias,
concretamente com as doenças profissionais e acidentes de trabalho.
Na continuação de pedidos anteriores os deputados voltam a insistir com a Comissão para que apresente uma proposta de revisão da diretiva que protege os trabalhadores na exposição aos agentes cancerígenos e se avance com legislação sobre a prevenção das lesões músculo esqueléticas e se ataque de forma mais eficaz o stresse e os riscos psicossociais.
O Parlamento Europeu, entre as importantes considerações e recomendações expressas no seu documento refere ainda que a eficácia da luta contra os acidentes de trabalho exige necessariamente uma estratégia que coloque o homem no coração do processo produtivo em todos os aspetos.
Ora isto é precisamente o que a atual gestão capitalista
das empresas não está a fazer! Bem pelo contrário, o trabalhador é considerado
cada vez mais um produto a usar e deitar fora!VER
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