Em todos os conflitos nas referidas empresas fizeram-se atentados à legislação nacional descaradamente ou através de artifícios jurídicos e hostilizaram os sindicatos ou procuraram prescindir dos mesmos ou, ainda, recusando a sua natureza de representação dos trabalhadores.Aqui e acolá vamos tendo também notícias da posição de gestores de grandes empresas que recusam alterar a legislação laboral porque se sentem bem com as alterações impostas pela Troika/Passos, nomeadamente no que respeita à contratação colectiva.Alguns, como o caso do patrão do Pingo Doce em entrevista recente a um jornal, também apontam na mesma direção, ou seja, de assinalarem que os sindicatos são um problema!
Estas manifestações convergem perigosamente com outras no mundo de negócios que pensam que o «modelo chinês», capitalismo de Estado de partido único, pode ser uma boa alternativa para os negócios!E com outros que também pensam em alternativas autoritárias ou fascistas como no Brasil e outros países da América latina e África.E em alguns países do Leste europeu onde governos quase fascistas são um paraíso para os negócios pois os sindicatos são marginalizados e os salários estagnados.Mas a ofensiva Macron,em França, com alguns ministros a criticarem a «cultura da greve» também é uma variante desta realidade.A realidade do neoliberalismo autoritário!
Perante esta ofensiva anti sindical que tem vários rostos, várias formas de actuar, várias estratégias, o campo popular e das organizações de trabalhadores têm muito trabalho pela frente.Colocar divergências para segundo plano, procurar a convergência e a unidade para a ação nacional e internacional,reforçar a formação e informação dos trabalhadores e cidadãos em geral.O capitalismo é uma serpente que, hoje mais do que nunca, muda rapidamente de pele.Explora-nos, serve-se do Estado para pagar os buracos dos bancos.Buracos que os mesmos capitalistas fizeram roubando o dinheiro alheio!Manda na maiorias dos jornais e televisões e, muito grave,
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