Escrevi há pouco neste blogue que a avaliação de desempenho é um veneno porque vicia as relações laborais estimulando a competitividade em vez da cooperação entre os trabalhadores, promove uma cultura anti solidária e vai destruindo os coletivos de trabalhadores, virando uns contra os outros!
Passados alguns dias alguém me dizia, no entanto, que não se podia ser radicalmente contra a avaliação de desempenho nas empresas e serviços. Porquê? Porque é necessário ver quem trabalha, medir o mérito de cada um, responder por objetivos traçados e premiar os melhores!
Acredito que uma larga maioria de pessoas, inclusive muitos trabalhadores, acredita nesta filosofia. Acredita e julga necessário saber quem trabalha e que não podem ser todos premiados por igual! A meritocracia ganhou efetivamente terreno nas mentes das pessoas. Quem porventura for contra a avaliação de desempenho é olhado de lado, como um presumível preguiçoso que não quer ser avaliado!
Ora, se estivermos atentos, verificamos que ao longo da nossa vida temos sido frequentemente avaliados. Avaliados pelos nossos professores e mestres, chefes, colegas, pais e amigos. Todos temos uma opinião sobre um colega de trabalho, uma chefia, um professor. Podemos assim concluir que a questão da avaliação do que fazemos e somos não é nova! O que é novo é a sua elevação a categoria de seleção suprema! Inúmeros consultores engenhosos ganham imenso dinheiro concebendo complexos sistemas de avaliação para as empresas e para a Função Pública. A maioria é concebida para dar poder ao gestor ou chefe, selecionar o trabalhador e desenvolver a concorrência entre os trabalhadores. Em muitos casos, como na Função pública, o sistema exige muito tempo e recursos para ser aplicado sem resultados palpáveis mesmo no quadro da sua lógica! Ou seja, não serve para nada, tendo em conta que não há dinheiro para premiar ninguém e não existem promoções na carreira! Quando muito poderá servir para escalonar os futuros despedimentos.
Julgo , no entanto, que ao se contestarem estes sistemas de avaliação se deveriam estudar outros que promovessem outros valores, com destaque para a responsabilização individual e coletiva, a cooperação e a avaliação dos serviços prestados ou bens produzidos na sua qualidade e quantidade. Nesta linha para além da autoavaliação seria importante introduzir sempre a avaliação conjunta dos colegas e chefias para além de mecanismos de consulta da opinião dos utentes/cidadãos /consumidores. O mais importante da avaliação deve ser a melhoria dos serviços e produtos, bem como a melhoria das competências de todos e de cada um. A avaliação deve ser assim responsabilizante, partilhada e cooperativa.
Passados alguns dias alguém me dizia, no entanto, que não se podia ser radicalmente contra a avaliação de desempenho nas empresas e serviços. Porquê? Porque é necessário ver quem trabalha, medir o mérito de cada um, responder por objetivos traçados e premiar os melhores!
Acredito que uma larga maioria de pessoas, inclusive muitos trabalhadores, acredita nesta filosofia. Acredita e julga necessário saber quem trabalha e que não podem ser todos premiados por igual! A meritocracia ganhou efetivamente terreno nas mentes das pessoas. Quem porventura for contra a avaliação de desempenho é olhado de lado, como um presumível preguiçoso que não quer ser avaliado!
Ora, se estivermos atentos, verificamos que ao longo da nossa vida temos sido frequentemente avaliados. Avaliados pelos nossos professores e mestres, chefes, colegas, pais e amigos. Todos temos uma opinião sobre um colega de trabalho, uma chefia, um professor. Podemos assim concluir que a questão da avaliação do que fazemos e somos não é nova! O que é novo é a sua elevação a categoria de seleção suprema! Inúmeros consultores engenhosos ganham imenso dinheiro concebendo complexos sistemas de avaliação para as empresas e para a Função Pública. A maioria é concebida para dar poder ao gestor ou chefe, selecionar o trabalhador e desenvolver a concorrência entre os trabalhadores. Em muitos casos, como na Função pública, o sistema exige muito tempo e recursos para ser aplicado sem resultados palpáveis mesmo no quadro da sua lógica! Ou seja, não serve para nada, tendo em conta que não há dinheiro para premiar ninguém e não existem promoções na carreira! Quando muito poderá servir para escalonar os futuros despedimentos.
Julgo , no entanto, que ao se contestarem estes sistemas de avaliação se deveriam estudar outros que promovessem outros valores, com destaque para a responsabilização individual e coletiva, a cooperação e a avaliação dos serviços prestados ou bens produzidos na sua qualidade e quantidade. Nesta linha para além da autoavaliação seria importante introduzir sempre a avaliação conjunta dos colegas e chefias para além de mecanismos de consulta da opinião dos utentes/cidadãos /consumidores. O mais importante da avaliação deve ser a melhoria dos serviços e produtos, bem como a melhoria das competências de todos e de cada um. A avaliação deve ser assim responsabilizante, partilhada e cooperativa.
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