Na União Europeia morrem anualmente mais de 167 mil pessoas por causas relacionadas com o trabalho. Deste número mais de 74 mil podem ser associadas à exposição a substâncias perigosas. Alguns inquéritos europeus revelaram que mais de 20% dos europeus dizem que estão expostos a fumos, vapores e poeiras nos locais de trabalho.
O maior problema desta realidade é, sem dúvida, o perigo do cancro profissional. Existem dados que apontam para números assustadores com uma população europeia de 32 milhões de trabalhadores expostos a agentes cancerígenos profissionais com doses consideradas perigosas para a saúde, resultando anualmente em cerca de 95 mil mortes.
Entre os produtos mais perigosos contam-se o amianto, o benzeno o cromo os aminoácidos e o formaldeído. No domínio do género os homens são os mais atingidos, bem como os operários qualificados e semiqualificados são os mais atingidos em termos de classes profissionais. Em Portugal, em 2011, registaram-se 234 doenças pulmonares com origem profissional e em 2012 apenas 117 casos. Relativamente aos cancros de origem profissional é muito difícil obter números objetivos na medida em que existe uma larga subnotificação das doenças profissionais por um lado, e, por outro, por falta de formação dos médicos no domínio da patologia profissional.
Os recentes casos de amianto em edifícios públicos vieram mais uma vez alertar para a grave situação no nosso país no domínio da prevenção de riscos profissionais. Temos legislação relativamente avançada mas pouco se cumpre. A crise tem as costas largas e favorece o laxismo e a negligência.
A OIT escolheu a prevenção dos riscos químicos para as comemorações do 28 de Abril de 2014, Dia Mundial das Vítimas do Trabalho! Em Abril e Maio, para além dos 40 anos da Revolução e do Dia Internacional dos trabalhadores, não podemos esquecer que o trabalho, podendo ser fonte de realização pessoal, também pode matar, em particular quando é usado como instrumento de exploração intensa do ser humano em vez de ser fonte de riqueza para todos! Vamos estar vigilantes nos locais de trabalho! Vamos ler e estudar sobre o assunto, vamos alertar as nossas organizações sindicais!
O maior problema desta realidade é, sem dúvida, o perigo do cancro profissional. Existem dados que apontam para números assustadores com uma população europeia de 32 milhões de trabalhadores expostos a agentes cancerígenos profissionais com doses consideradas perigosas para a saúde, resultando anualmente em cerca de 95 mil mortes.
Entre os produtos mais perigosos contam-se o amianto, o benzeno o cromo os aminoácidos e o formaldeído. No domínio do género os homens são os mais atingidos, bem como os operários qualificados e semiqualificados são os mais atingidos em termos de classes profissionais. Em Portugal, em 2011, registaram-se 234 doenças pulmonares com origem profissional e em 2012 apenas 117 casos. Relativamente aos cancros de origem profissional é muito difícil obter números objetivos na medida em que existe uma larga subnotificação das doenças profissionais por um lado, e, por outro, por falta de formação dos médicos no domínio da patologia profissional.
Os recentes casos de amianto em edifícios públicos vieram mais uma vez alertar para a grave situação no nosso país no domínio da prevenção de riscos profissionais. Temos legislação relativamente avançada mas pouco se cumpre. A crise tem as costas largas e favorece o laxismo e a negligência.
A OIT escolheu a prevenção dos riscos químicos para as comemorações do 28 de Abril de 2014, Dia Mundial das Vítimas do Trabalho! Em Abril e Maio, para além dos 40 anos da Revolução e do Dia Internacional dos trabalhadores, não podemos esquecer que o trabalho, podendo ser fonte de realização pessoal, também pode matar, em particular quando é usado como instrumento de exploração intensa do ser humano em vez de ser fonte de riqueza para todos! Vamos estar vigilantes nos locais de trabalho! Vamos ler e estudar sobre o assunto, vamos alertar as nossas organizações sindicais!
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