A crise atual foi provocada pelo capitalismo mas são os assalariados que pagam as favas! Esta crise que empobrece os trabalhadores e cria desigualdade através de políticas austericidas é fortemente anti-sindical .
.Precisa de ser anti sindical porque os sindicatos ainda são o maior obstáculo á concentração do capital e enriquecimento dos acionistas. É certo que os sindicatos estão debilitados na maior parte dos países do mundo, inclusive nos países do norte da Europa! É certo que hoje não existe o papão do comunismo e o mercado é universal, estrutura profundamente as relações sociais e procura manipular e controlar as mentes e consciências de todos! Todavia, existem muitos resistentes a este modelo. A maioria dos sindicatos continua a resistir de modo mais ou menos integrado no sistema. Uns são mais reivindicativos que outros. Uns preferem a negociação, outros adotam o combate ati -capitalista. Existe inclusive uma concorrência entre organizações sindicais em cada país e no mundo. Existem porém problemas comuns.
Um dos mais importantes problemas é a organização sindical na base, nos locais de trabalho. As grandes empresas operárias são hoje uma minoria. A classe trabalhadora é hoje mais heterogénea, complexa e culta. Por outro lado, as instituições em geral e as políticas em particular perderam credibilidade. Em muitos locais de trabalho existem mais quadros superiores que operários e administrativos. Os trabalhadores ligados a novas profissões das novas tecnologias ganharam um especial poder. Por outro lado, existem locais de trabalho com pessoas/equipas de diversas nacionalidades, empresas virtuais, trabalhadores que não tem locais de trabalho nem horário.
Esta complexa realidade exige que se pense um modelo novo de sindicalismo na base que, sendo capaz de manter o melhor da tradição operária, possa ser suficientemente elástico para organizar estes trabalhadores e defender os seus interesses e direitos. Precisamos de uma organização de trabalhadores capaz de responder aos novos locais de trabalho e aos atuais trabalhadores. Não concordo com aqueles que consideram o atual sindicalismo uma arma obsoleta.
No essencial o sindicalismo é solidariedade de classe. As organizações do futuro só podem ser solidárias, não podem ser meras agências de resolução de problemas laborais individuais. Assim, é necessário que os diferentes sindicatos se organizem na base, nas empresas e serviços de um modo novo, ou seja que criem espaços de autonomia e unidade para a resolução dos problemas concretos dos trabalhadores, de cada trabalhador e do coletivo da empresa. Esta perspetiva exige uma mente larga e uma formação sindical capaz de ajudar os militantes a, sem abdicarem das suas legítimas opções políticas e até partidárias, conseguirem as plataformas necessárias para o sucesso de ações envolvendo o máximo de trabalhadores. Como dizia um velho sindicalista os sindicatos são organizações para todos os trabalhadores e não apenas para aqueles da minha cor política.
.Precisa de ser anti sindical porque os sindicatos ainda são o maior obstáculo á concentração do capital e enriquecimento dos acionistas. É certo que os sindicatos estão debilitados na maior parte dos países do mundo, inclusive nos países do norte da Europa! É certo que hoje não existe o papão do comunismo e o mercado é universal, estrutura profundamente as relações sociais e procura manipular e controlar as mentes e consciências de todos! Todavia, existem muitos resistentes a este modelo. A maioria dos sindicatos continua a resistir de modo mais ou menos integrado no sistema. Uns são mais reivindicativos que outros. Uns preferem a negociação, outros adotam o combate ati -capitalista. Existe inclusive uma concorrência entre organizações sindicais em cada país e no mundo. Existem porém problemas comuns.
Um dos mais importantes problemas é a organização sindical na base, nos locais de trabalho. As grandes empresas operárias são hoje uma minoria. A classe trabalhadora é hoje mais heterogénea, complexa e culta. Por outro lado, as instituições em geral e as políticas em particular perderam credibilidade. Em muitos locais de trabalho existem mais quadros superiores que operários e administrativos. Os trabalhadores ligados a novas profissões das novas tecnologias ganharam um especial poder. Por outro lado, existem locais de trabalho com pessoas/equipas de diversas nacionalidades, empresas virtuais, trabalhadores que não tem locais de trabalho nem horário.
Esta complexa realidade exige que se pense um modelo novo de sindicalismo na base que, sendo capaz de manter o melhor da tradição operária, possa ser suficientemente elástico para organizar estes trabalhadores e defender os seus interesses e direitos. Precisamos de uma organização de trabalhadores capaz de responder aos novos locais de trabalho e aos atuais trabalhadores. Não concordo com aqueles que consideram o atual sindicalismo uma arma obsoleta.
No essencial o sindicalismo é solidariedade de classe. As organizações do futuro só podem ser solidárias, não podem ser meras agências de resolução de problemas laborais individuais. Assim, é necessário que os diferentes sindicatos se organizem na base, nas empresas e serviços de um modo novo, ou seja que criem espaços de autonomia e unidade para a resolução dos problemas concretos dos trabalhadores, de cada trabalhador e do coletivo da empresa. Esta perspetiva exige uma mente larga e uma formação sindical capaz de ajudar os militantes a, sem abdicarem das suas legítimas opções políticas e até partidárias, conseguirem as plataformas necessárias para o sucesso de ações envolvendo o máximo de trabalhadores. Como dizia um velho sindicalista os sindicatos são organizações para todos os trabalhadores e não apenas para aqueles da minha cor política.
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