A Autoridade para as Condições de Trabalho editou um estudo que caracteriza as condições de trabalho de empregados de limpeza em instalações de serviços da autoria de uma equipa de investigadores coordenada por José Miguel Cabeças,especialista e investigador em ergonomia.
O estudo, que incide em oito grandes empresas de limpeza e oito empresas cliente, aborda os diferentes factores de risco inerentes a estas actividades e mostra-nos quão deficientes ainda são as condições de trabalho.
Trata-se uma população trabalhadora, muita dela imigrante e com poucas habilitações académicas.Cerca de 7% não sabem ler nem escrever e 80% têm 4 anos de escolaridade.
Mais de metade das ausencias ao trabalho são imputadas á doença e acidente . Mais de 36% trabalham para cima de 50 horas/semana no actual serviço e num segundo local de trabalho.
Estão expostos a riscos ergonómicos, químicos e biológicos e a maioria não usa protecção individual.As doenças músculo -esqueléticas e respiratórias são as que estão mais presentes nestes trabalhadores.
Note-se que a sindicalização destas pessoas também não é fácil embora exista o STAD/CGTP que defende os direitos destes trabalhadores.
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