sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ACIDENTES DE TRABALHO: O novo milénio pouco muda a situação!


Através de dados fornecidos pelo Gabinete de Planeamento e Estratégia do Ministério do Trabalho constata-se que a situação relativa aos acidentes de trabalho em Portugal não tem sofrido alteraçõess assinaláveis, inclusive na construção .

Estes dados contrariam em parte a ideia de que tem havido uma grande diminuição.A diminuição é mais significativa nos acidentes de trabalho mortais em alguns sectores.

Continuamos com estatísticas muito limitadas e nunca mais se avança com o Inquérito Nacional às Condições de Trabalho, um instrumento absolutamente imprescindível para se actuar na prevenção com novas capacidades estratégicas!

Assim na análise dos dados de 200-2007 constatamos o seguinte:

Nº de Acidentes:

No ano 2000-234.192 acidentes

No ano 2007-237.409 acidentes

Acidentes mortais:
No ano 2000-368

No ano 2007-276

Indústrias transformadoras continuam á frente seguidas da construção.

Assim:

Indústrias transformadoras

No ano 2000-86.183 acidentes

No ano 2007-77,423 acidentes

Registou-se uma ligeira diminuição.

Construção

No ano 2000-51.561 acidentes

No ano 2007-47.322 acidentes

Regista -se uma ligeira diminuição, particularmente a partir de 2003.

No sector do alojamento e restauração constata-se ligeira subida:

No ano 2000-8.545 acidentes

No ano 2007-11.882 acidentes

Na indústria transformadora existe uma importante descida dos acidentes mortais:

No ano 2000- 78 acidentes

No ano 2007-49

Já na construção:

No ano 2000-102 acidentes

No ano 2003-113 acidentes

No ano 2007-103 acidentes

No alojamento e restauração os acidentes mortais diminuem:

No ano 2000- 9 acidentes

No ano 2003-4 acidentes

No ano 2007-2 acidentes

Outras notas:

Os acidentes de trabalho mortais com jovens menores de 18 anos diminuem acentuadamente.Não sabemos porquê.Talvez porque não entram no trabalho.

Trabalhadores entre os 18 e 24 anos também tiveram diminuição de acidentes.

Os operários, artífices e similares são de longe a s profissões que sofrem maior número de acidentes com uma ligeira descida ao longo destes sete anos seguidos pelos trabalhadores não qualificados e operadores de instalações e equipamentos.












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