No passado dia 11 participei num seminário internacional promovido pela LOC/Movimento de Trabalhadores Cristãos que se realizou na cidade de Aveiro, no bonito Centro de Congressos, aliás uma antiga fábrica de cerâmica.O tema do seminário em síntese tratava da crise e da criação de mais e melhores empregos.
Ainda não tenho as conclusões do seminário e nele apenas participei um dia, onde fiz uma comunicação sobre o trabalho digno.
Recordo, porém, o desabafo de um participante, experiente militante de longos anos, ex-dirigente sindical e actualmente um animador cultural do desenvolvimento local. «As pessoas do meu grupo de trabalho fizeram intervenções muito pobres, esperava muito mais de militantes com um largo curriculo social»
Não me surpreende o desabafo deste companheiro.Eu mesmo tenho constatado o mesmo noutros grupos de militantes sociais, nomeadamente de sindicalistas.
Será que alguém comeu a língua destes companheiros?Porque estão hoje tão confusos e desencantados?Esta questão merece aprofundamento científico.Porém,empiricamente avanço algumas hipóteses:
1.O mundo tornou-se muito mais complexo nas últimas décadas.
2.Os militantes sociais e políticos sentem-se sem a arma da teoria social explicativa do que está a acontecer no mundo. Uma teoria(s) que aponte saídas de transformação e comporte ALGUMA ESPERANÇA.Já não chega o método do «Ver/Julgar/Agir da Acção Católica» nem umas lambuzadelas de teoria marxista ou de Teologia da Libertação.
3.Nunca como hoje os órgãos de comunicação em especial a TV foram tão eficazes na manipulação do conhecimento.
4.O sistema neo-liberal globalizou-se e a após a queda do muro de Berlim apresentou-se como o único sistema viável.
Claro que ainda se pode avançar com outras hipóteses.Todavia, é importante dizer que perante a complexidade do mundo e a ausência de uma teoria eficaz e unificadora é importante estudar, ler e debater soluções para os problemas concretos e nunca aceitar a teoria de que não há saídas e e é inútil resisitir e lutar por encontrar alternativas políticas e económicas ao capitalismo.
Por outro lado, as organizações sociais e políticas devem continuar juntamente com investigadores sociais na procura de uma(s) alternativa(s) jamais legitimando o pensamento económico e dominante.O capitalismo não é o fim da história .
Ainda não tenho as conclusões do seminário e nele apenas participei um dia, onde fiz uma comunicação sobre o trabalho digno.
Recordo, porém, o desabafo de um participante, experiente militante de longos anos, ex-dirigente sindical e actualmente um animador cultural do desenvolvimento local. «As pessoas do meu grupo de trabalho fizeram intervenções muito pobres, esperava muito mais de militantes com um largo curriculo social»
Não me surpreende o desabafo deste companheiro.Eu mesmo tenho constatado o mesmo noutros grupos de militantes sociais, nomeadamente de sindicalistas.
Será que alguém comeu a língua destes companheiros?Porque estão hoje tão confusos e desencantados?Esta questão merece aprofundamento científico.Porém,empiricamente avanço algumas hipóteses:
1.O mundo tornou-se muito mais complexo nas últimas décadas.
2.Os militantes sociais e políticos sentem-se sem a arma da teoria social explicativa do que está a acontecer no mundo. Uma teoria(s) que aponte saídas de transformação e comporte ALGUMA ESPERANÇA.Já não chega o método do «Ver/Julgar/Agir da Acção Católica» nem umas lambuzadelas de teoria marxista ou de Teologia da Libertação.
3.Nunca como hoje os órgãos de comunicação em especial a TV foram tão eficazes na manipulação do conhecimento.
4.O sistema neo-liberal globalizou-se e a após a queda do muro de Berlim apresentou-se como o único sistema viável.
Claro que ainda se pode avançar com outras hipóteses.Todavia, é importante dizer que perante a complexidade do mundo e a ausência de uma teoria eficaz e unificadora é importante estudar, ler e debater soluções para os problemas concretos e nunca aceitar a teoria de que não há saídas e e é inútil resisitir e lutar por encontrar alternativas políticas e económicas ao capitalismo.
Por outro lado, as organizações sociais e políticas devem continuar juntamente com investigadores sociais na procura de uma(s) alternativa(s) jamais legitimando o pensamento económico e dominante.O capitalismo não é o fim da história .
SOBRE ELEIÇÕES NA HOLANDA LER RUI NAMORADO
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