sexta-feira, 30 de maio de 2008

QUANDO O LOCAL DE TRABALHO É UM LOCAL DE TORTURA!


Telefonou-me dos Açores. Andou uma semana até conseguir o meu contacto. Tinha lido um artigo meu num jornal regional sobre o assédio moral e violência no trabalho .Tudo aquilo que lera estava a passar-se com a sua irmã Sofia que via definhar-se, abandonar o trabalho e a sua auto - estima .O marido preocupadíssimo com ela e com os filhos, ainda pequenos, não sabia o que fazer!
A história, ao telefone, resumia-se a muito pouco. O responsável de um restaurante começou a perseguir sistematicamente a sua irmã Sofia, funcionária do mesmo. Para ele a Sofia não valia nada, não cumpria , estava em decadência e já se adivinhava o futuro de insucesso. A situação era de permanente conflito durante meses. Um dia o malvado até lhe atirou com uma peça de carne à cara!
Este dia a dia de tortura levou Sofia a um poço sem fundo. Não se cuidava pessoalmente, não tratava dos filhos e nem olhava para o marido!
Muito preocupada a irmã de Sofia queria fazer alguma coisa para a salvar .A solução foi abandonar o trabalho. Todavia, não queria deixar esta situação impune. Vou para a Inspecção do Trabalho e vou para a imprensa se for necessário...ele não se vai rir mais uma vez. Sim, pelos vistos o dito perseguidor era contumaz e reincidente!
Já a terminar animei-a vivamente a prosseguir nesse caminho de combate num caso de verdadeiro assédio moral e de violência psicológica! Não é um caso isolado nos dias que correm! Na empresa e a nível pessoal há que promover estratégias de prevenção do assédio moral, destruidor das pessoas!Os riscos psíquicos podem destruir como os físicos, químicos ou biológicos!O caminho da destruição pode ser, porém, extremamente doloroso!

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