Os últimos acontecimentos ocorridos em Portugal, nomeadamente na área da justiça, levam-nos a pensar que existem poderes que mandam mais do que o poder legitimamente eleito pelos portugueses.Há até quem diga que os deputados são os quem menos poder têm no nosso país.Há quem diga que as sociedades democráticas de matriz liberal se estão a esvaziar e a descredibilizar na medida em que aumentou o poder financeiro, das multinacionais, dos grupos privados de comunicação social,das máfias e de poderes ocultos que corrompem políticos e outros membros influentes da sociedade como juízes transformando-os em marionetes.Nas chamadas elites existe uma acentuada promiscuidade entre os poderes financeiros e políticos, branqueamento de capitais e colocação destes em offshores,enfim, um comportamento de impunidade que ameaça o chamado estado de direito.
Uma das instituições que os poderes financeiros e mafiosos procuram destruir são os sindicatos, em particular os sindicatos reivindicativos e que mobilizam os trabalhadores para a luta social.E Porquê?Porque os sindicatos são um dos principais baluartes de uma sociedade democrática na medida em que com as suas lutas e reivindicações combatem a pobreza e promovem a distribuição da riqueza.São um poder que se opõe à concentração da riqueza e do poder em poucas mãos.Nesta linha é fundamental que os trabalhadores reforcem as suas organizações e participem nas mesmas de forma crescente.Os sindicatos e a Igreja ainda são as instituições que merecem mais credibilidade nas nossas sociedades. Não podemos defraudar as pessoas, em particular os trabalhadores.Por outro lado há que desmascarar e combater todos os que pretendem atacar as organizações de trabalhadores!
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