A regularização da situação dos trabalhadores precários no Estado é uma medida de grande alcance,
humanidade e justiça social!É uma medida de afirmação da dignidade do trabalho na medida em que se torna estável o vínculo laboral dos trabalhadores com benefício para os serviços públicos, para os cidadãos utentes e para os trabalhadores com relevo para a sua saúde psíquica e física!
Efetivamente, com a estabilidade no trabalho melhoram as condições objetivas para uma melhoria emocional e motivação do trabalhador!Ao contrário do que alguns ideólogos liberais apregoam a precariedade não é um estímulo contra a preguiça, nem um estimulo para a produtividade e diligência laboral.0 uso do chicote nem para os animais resulta, sendo mais importante a utilização de estímulos compensatórios e afetivos.
A gestão pelo chicote e pela instabilidade laboral é ilusória, embora possa render a curto prazo.
A precariedade, embrulhada de flexibilidade, é, no entanto, um elemento importante do capitalismo atual que desvaloriza o trabalho e o trabalhador.Assim o combate à precariedade no Estado e nas empresas é hoje um combate an-ticapitalista e pela dignidade do trabalho.Felizmente os sindicatos e alguns partidos políticos têm estado nesta luta de forma muito empenhada e persistente!
0 Estado ao regularizar esta situação prepara-se politica e moralmente para promover também o mesmo combate no setor privado, cooperativo e social!
As empresas que recorrem de forma sistemática ao trabalho precário devem ser penalizadas nos seus lucros e não devem receber apoios do Estado!
Este é um combate político, social e cultural.Combater a precariedade é combater a cultura do descartável!A cultura do descartável é suicidaria para as sociedades e para a humanidade!
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