As reduções de pessoal de forma brutal ou suave, quase sempre por questões económicas, podem ter graves consequencias, não apenas para os trabalhadores despedidos mas também para as comunidades locais onde estão envolvidas as empresas e para os trabalhadores que ficam.
«Este texto pretende revisitar um estudo realizado no início da década de 1990 numa refinaria de petróleo, no Brasil (Ferreira, Iguti & Jackson, 1991).
Seu motivo foi a resistência de operadores de uma unidade de processo [1] da refinaria à política de redução de pessoal que a empresa começava a aplicar e foi o primeiro de uma série de outros que se desenvolveram por mais de uma década, sempre sobre omesmo assunto e na área do petróleo [2] e dos quais participei,com diferentes status (Ferreira, Iguti, Donatelli, Duarte& Bussacos, 1997; Ferreira, Iguti & Bussacos, 1998, 1999,2000a e 2000b).
Sem canais de negociação com a empresa,os operadores não hesitaram em explicitar a sua posição através da imprensa local, onde alertavam a população vizinha sobre os riscos que corria pela diminuição de pessoal.
Com isto, sensibilizaram autoridades, entre elas o Ministério Público [3], que nos solicitou um estudo para dimensionamento do número de operadores através do estudo de"tempos e movimentos”.VER artigo
Este é um blog para comunicar com todos os que se preocupam com a promoção da segurança e saúde no trabalho em Portugal , na Europa e no Mundo. Trabalho há 25 anos nas questões de segurança e saúde no trabalho, particularmente nas área da comunicação social. Espero que outros escrevam para este blog, não apenas comentários a artigos que aqui apareçam mas também textos de opinião, chamadas de atenção para factos importantes,opiniões sobre política de prevenção, saúde e segurança.
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