sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PATRÕES PORTUGUESES UNEM-SE!


À terceira, parece ser de vez. Cinco anos passados de tentativas goradas para a constituição de uma entidade empresarial única, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP) assinaram ontem um acordo de fusão para lançarem, pela terceira vez, a Confederação Empresarial de Portugal (CEP).

As duas associações, lideradas, respectivamente, por Jorge Rocha de Matos e José António Barros, vão agora convidar as confederações patronais com assento na concertação social para se unirem a esta nova entidade.O momento é propício por vários motivos, entre os quais a eleição do novo Governo e a actual situação económica do país, que "torna inadiável a criação de uma estrutura associativa de cúpula em Portugal", lê-se no acordo.

Por outro lado, este entendimento entre a AIP e a AEP acontece a dois meses da saída de Francisco Van Zeller da presidência da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), o que poderá fragilizar aquela que é uma entidade crucial para a dinamização da futura CEP, deixando-a com menos margem para recusar um acordo.
Deste modo, as coisas parecem estar bem encaminhadas - havendo, inclusive, um acordo de princípios que afasta qualquer um dos actuais presidentes das associações da liderança da futura entidade.Ainda assim, Francisco Van Zeller avisa que tudo dependerá das negociações com a futura direcção da CIP, que tomará posse no final de Janeiro. "Lutei muito por este projecto e espero que a próxima direcção o consiga concretizar", sublinhou ao Diário Económico Van Zeller.

Mas o que ganharia a futura CEP com a integração da confederação de Van Zeller? Segundo o presidente do Fórum para a Competitividade e vice-presidente da CIP, Pedro Ferraz da Costa, o principal ganho é a entrada directa na negociação social com o Governo (concertação social).(notícia do dia)

Nota:os patrões estão a demonstrar maturidade e visão estratégica!!


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