quinta-feira, 28 de agosto de 2008

AS CARGAS NO TRABALHO AINDA MATAM!


Segundo dados da Fundação Dublin, 24% dos trabalhadores europeus queixam-se de dores nas costas e 22% de dores musculares. No entanto, nos Estados membros mais recentes as taxas são mais significativas com 39% e 36% respectivamente.

Em Portugal, as doenças músculo - esqueléticas no seu conjunto representam 68,32% do total das doenças provocadas por agentes físicos. Embora sejam provocadas por diversos factores de risco não restam dúvidas de que a movimentação de cargas é umas das principais causas.

Constata-se também que a distribuição das doenças profissionais certificadas com incapacidade, por sector de actividade económica, evidencia que 73,72% dos casos ocorrem nas indústrias transformadoras seguidas do sector da construção (6,68%) e do comércio (5,36%).

Relativamente aos acidentes de trabalho segundo a actividade física , e tendo em conta os dados de 2005, constata-se igualmente que ocorreram 46.140 casos sendo 16 deles mortais devido ao transporte manual.

A Directiva 90/269/CEE contém as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho sobre aquela matéria estando transposta para o direito nacional através do Decreto- Lei n.º 330/93 de 25 de Setembro. Entende-se por movimentação manual de cargas qualquer operação de transporte ou de sustentação de uma carga por um ou mais trabalhadores. Esta Directiva aplica-se às operações que comportem riscos nomeadamente de lesões dorso- lombares tais como levantar, puxar e transportar uma carga.
Embora em diminuição a taxa de trabalhadores que na UE-25 afirma transportar ou deslocar cargas é ainda muito elevada atingindo os 34,5%.

As inspecções do trabalho da UE vão desenvolver uma campanha de informação sobre esta matéria, esteja atento.Ver mais

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