A Greve Geral de 11 de dezembro conseguiu vários importantes objetivos, nomeadamente a adesão
de
Em consequência o governo, embora menorizando a Greve Geral, ficou algo surpreendido com a forte adesão à mesma e com o comportamento da UGT e do seu secretário-geral, Mário Mourão, que capitalizou e capitaliza ainda de todo o processo.
Agora estamos no meio do caminho do processo. Há uma grande incógnita sobre como vai ser o comportamento da UGT e do governo. Sabemos, no entanto, qual a posição da CGTP que muitos consideram firme, sem dúvida, mas previsível. Tudo indica que sob ponto de vista tático as duas Organizações caminham em paralelo sem uma posição comum.
Ora, o que a GREVE GERAL mostrou com evidência foi que os trabalhadores reagiram muito bem â convergência sindical para uma ação conjunta. Mas esta ação não pode ser apenas algo casual e único, sem novas articulações, sem novas posições concertadas sem informação permanente entre os líderes.
Caminhando cada um por seu lado vamos ficar pelo caminho e poderemos frustrar os trabalhadores e muitos sindicalistas. O que a Greve mostrou, o que a rua mostrou, é que perante a situação social e política atual apenas o caminho da convergência nos pode salvar! O governo deve perceber que a situação no campo dos trabalhadores também mudou perante o novo quadro político e social em que se pretende a mudança de regime, começando com a mudança nas relações laborais!
Pese as mazelas históricas e tendo em conta as diferenças sindicais temos que fazer o que os sindicatos franceses, belgas e espanhóis estão a fazer há muito tempo- CONCERTAR EM CONJUNTO, DEBATER EM CONJUNTO, LUTAR EM CONJUNTO para enfrentar o projeto de submissão completa ao capital!

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