« No dia seguinte cerca de mil grevistas acompanham a Comissão do Movimento e dispõe-se a marchar para o Porto e mostrar à Burguesia os seus andrajos, os seus corpos cadavéricos,os rostos cobertos de raios de um roxo escuro produzido pelos ferimentos recebidos dia a dia no fundo das minas.
Mas da Autoridade apodera-se o terror e ordena que forças de cavalaria marchassem para as barreiras da cidade, a fim de impedir o passo aos mineiros famintos.»
De «Operários da Morte»-documento vivo da miséria e exploração de todo um povo: os mineiros de S. Pedro da Cova,edição do Centro Revolucionário Mineiro,1978.
Livro raro que me foi emprestado pelo amigo Luís Machado da Associação Nacional dos Sinistrados do Trabalho.
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