Temos vindo a assistir às lutas dos franceses contra a alteração da idade de reforma.Tal como aconteceu com as lutas dos trabalhadores gregos vamos vendo pela televisão as lutas de um país de cada vez e acontece sempre o mesmo: as lutas têm um pico e depois vão esmorecendo pouco a pouco!O que era necessário? O óbvio, ou seja alargar e intensificar as lutas.
Alargar as lutas a outros países e a outros estratos da população.Para tal seria necessária uma coordenação europeia destas acções, quer de greves sectoriais e gerais quer de manifestações ou outras acções necessárias para levar os governos à negociação.Quem nestas circunstancias poderia coordenar estas lutas? A Confederação Europeia de Sindicatos se esta Organização fosse efectivamente mais do que um loby sendo uma coordenadora das lutas dos trabalhadores europeus.
Assim as confederações nacionais vão fazendo as suas greves e manifestações mas sem alterar o rumo da política neoliberal das instituições da União Europeia.Mais uma vez o nacionalismo sindical vai criar a impotência de mudar as coisas e deixar a sensação em mais trabalhadores de que não adianta muito lutar.
Desta crise que atravessa a Europa poderemos tirar muitas lições.Uma delas é, sem dúvida a de que esta confederação das confederações não cumpre a sua missão num momento tão importante em que estão a desmantelar o Estado Social .
Sem comentários:
Enviar um comentário