E de repente a Europa está envolvida numa nova guerra.O nosso continente continua a ser palco de
atrocidades e os povos continuam a virar as armas para o lado errado,ou seja,uns contra os outros, soldados do povo russo contra soldados ucranianos, civis de ambos os lados também uns contra os outros.No entanto os povos e os soldados de cada lado deveriam estar a virar as armas contra os oligarcas e políticos ambiciosos dos dois lados.Estes não se matam uns aos outros, embora provisóriamente cancelem os intercâmbios e os negócios com os quais fazem biliões de dólares.
Nesta semana a Europa, e em particular a
Ucrânia, tornaram-se mais do que nunca numa plataforma onde decorre uma tragédia
que não sabemos o fim e de consequências incálculáveis.Os verdadeiros mandantes
estão no Kremelin e no Pentágono que comandam o xadrez geopolítico e as suas
ambições desmedidas pelos recursos do nosso planeta.De ambos os lados
assistiu-se nas últimas semanas a uma enorme irresponsabilidade das lideranças
e pouco interesse em negociar.Os acontecimentos não estão a ocorrer ao acaso,
foram planeados pelos senhores da guerra de ambos os lados.Pobre Ucrânia!
Para encobrir aos olhos dos cidadãos esta
realidade a informação torna-se propaganda e manipulação.Enaltecem a coragem
dos ucranianos, paga-se a mercenários para combaterem, vários países vendem
armas letais aos combatentes,mas quem vai dar o corpo às balas são os
ucranianos que vão ver o seu país destruído.AS TVS mostram os estragos da
guerra, os estragos dos mísseis e bombas mas escondem corpos mutilados
pulverizados e queimados.Do lado russo nem os soldados mortos recolhem para
serem enterrados pelos seus familiares, segundo a Cruz Vermelha e a Igreja
Ortodoxa Ucraniana.Ninguém vê um morto que seja ,pois não é conveniente para ambos
os lados.A manipulação das imagens na Rússia chama-se censura, a ocidente
chama-se seleção para não chocar os espectadores sensíveis.
À tragédia respondem os cidadãos com a
necessária solidariedade para com os refugiados.Uma genuína e fraterna, outra oportunista como a que alguns empresários portugueses querem instituir por falta de trabalhadores em alguns sectores.Mas atenção que na solidariedade
encontramos sinais que podem aumentar a tragédia.Na fronteira ucraniana estudantes
portugueses pretos foram tratados pior que cachorros, sendo necessária a
intervenção do governo português.Parece que a solidariedade em alguns locais da
Europa também tem côr.
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