
Entre os dados
sugnificativos estão aqueles referentes aos sindicatos e aos partidos
políticos, que revelam claramente a rejeição das organizações representativas
tradiconais pelos revoltosos.Assim 64% dos coletes amarelos consideram que os
sindicatos não têm lugar neste movimento claramente reivindicativo.E 81% penam
os mesmo relativamente aos partidos políticos.Ora, a confirmarem-se estes dados
com outros estudos valerá a pena fazer uma reflexão , nomeadamente ao nível da
vida sindical.Gente trabalhadora, na sua maioria, considera que os sindicatos
ou são inúteis, ou prejudicam o movimento em curso.Será?Ou, pior ainda,
consideram que os sindicatos fazem parte do sistema injusto que se foi
construindo nas ultimas décadas e que eles agora querem reformar?Ou que estas
organizações não conseguiram reformar o sistema do qual fazem parte integrante?
Será importante em futuros inquéritos termos algumas
respostas a este nível.As centrais sindicais francesas terão todo o interesse
em saber as razões deste claro divórcio colocando o sindicalismo no caixote do
lixo como instrumento capaz de combater as injustiças e promover a igualdade
para todos e não apenas para algumas classes com maior poder reivindicativo.
Por outro lado é importante reflectir se o actual
movimento grevista em Portugal não será visto pelos outros trabalhadores do
sector privado e social como demasiado corportivo, a procurar fazer justiça a
sectores profisisonais específicos cujo patrão é o Estado, mas esquecendo o
todo nacional, os operários e trabalhadores de sectores industriais e limpeza que
lutam por alguns euros acima do salário mínimo e um subsídio de alimentação de
quatro euros.Não estará aqui uma das causas do olhar crítico face às ações de
alguns sindicatos?
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