
Agora a questão é esta:querem criar emprego ou não querem?Na filosofia económica dominante, neo-liberal, o ideal é um Estado privatizado em outsourcing, pois consideram que os trabalhadores rendem mais em situações precárias e mal pagos, esperando que a robotização acabe por susbtituir a maioria deles.Uma boa reserva de desempregados até ajuda na gestão dita racional e desvaloriza os salários, criando a concorrência entre os trabalhadores.
Todavia este modelo está em esgotamento porque é irracional e anti humano.É a tal economia que mata!Criar emprego terá que ser uma das prioridades da política económica e do investimento público.Criar emprego deve ser um objetivo nobre e essencial de uma sociedade do futuro e com futuro.As alternativas são colocar uma parte dos trabalhadores numa situação de subsídio de sobrevivência ou abandoná-los à pobreza e à miséria com consequências fatais para as sociedades!
No entanto, criar emprego efetivo significa trabalhar menos pelo mesmo salário, distribuindo assim melhor os lucros das empresas, significa diminuir a idade da reforma para quem o queira fazer, alargar o tempo de lazer, nomeadamente os dias de férias!Ou seja, tudo o que os atuais patrões e os seus ideólogos não querem fazer.Deste embate, que está a ser duro,alguma luz virá!
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